"Senta te aí.
Como dizer te que não tem nada que ver com isso? A gente prolonga se através deles e se partem levam nos tudo,... com eles.
Não te sei dizer... é como quando nascem... não há palavras. É amor à primeira vista, uma paixão de alma de que não há cor para definir ... Não há adjectivo que superlativo ou comparativo defina o sentir.
Se partem...também é assim.
Confusão de sentir ... Um vazio... sem cor ...sem som...definitivo. Mortal.
Mas se não tê-los (sabes?), é como diz o poeta: "como sabê-los"?!
Senta te aí e não digas nada. Pensa que o silêncio fala melhor nestas situações.
Pensa assim:
É como quando são adolescentes e barafustamos com regras barulhentas.... Eles não ouvem.
Como quando vão de viagem e te calas ao lado deles à espera do avião. Partias com eles... mas vão felizes sozinhos e esperas que regressem felizes. Essa é a tua felicidade, o reencontro e o brilho nos olhos deles.
Senta te aí....
Não há palavras, nem cor, nem adjectivo superlativo ou comparativo.
Cada partida é diferente. Umas têm regresso outras aguardam-te num tempo sem tempo.
Senta te aí."