Escorre o tempo entre os ponteiros do relógio e a curva da sombra dos dias
O Sol precipita-se nas ruas de Lisboa
Ainda há pouco cheguei e já sinto a tarde na Rua do Arsenal
Tudo muito súbito
Tudo muito rápido desde 2007- 17 anos
Iguais, repetitivos, mas cada vez mais vertiginosos
E nem eu ligo a isto
Não são só os indiferentes que não ligam
Não são só os intelectuais que não ligam
Não são só os que só têm uma vida que não ligam
Também eu, que sinto as vidas que vivo e as que ainda quero viver,
pareço alheia à vertigem do tempo
É só quando o sol, ao fundo, na Rua do Arsenal
se pinta de dourado e quente
que, antes de entrar no carro, vejo que já me custa tanta calçada portuguesa e
tantos dias iguais às pedras de Lisboa
Conheço-as todas pela luz da sombra dos dias
ACCB
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