Adelina Barradas de Oliveira está em Bankok, Samut Sakhon, Thailand.
Ler devagar...
Ler devagar lembra-me sempre uma janela e uma cadeira onde posso descansar o peso todo dos dias.
Ler devagar faz-me saltar para a escrita e incentiva-me a ignorar os relógios...
Depois, tenho sempre um cigarro imaginário que eu acho que me vem sempre do semicerrar dos olhos que já me chega da vista cansada.
Cansada e sem óculos porque tem dias que vejo melhor que outros.... não vos acontece?
É... se leio devagar no dia seguinte vejo melhor. E vejo melhor tudo,...O dia, as letras, as pessoas, as notícias...
E depois escrevo...
Nunca tenho o tal cigarro imaginário mas chego ao fim do dia com os olhos cemicerrados de cansaço do fumo dos dias, do fim dos dias, da repetição dos tempos e das gentes e dos erros e dos sobressaltos...e de escrever para voltar a ler... devagar.
Mas há um afastamento de tudo como um ler devagar as almas e as pessoas ...E é tão fácil lê-las....
Um espaço de observação que me protege de leituras rápidas e de leituras imprevisíveis ....
Ler devagar é assim como descobrir e analisar, reflectir e ganhar defesas...
Não liguem,... está a fazer me falta o tal cigarro imaginário ....
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