Prémio Nobel,... assim uma espécie de ascenção aos céus, como se de repente alguém, todos ao mesmo tempo, muitos alguéns, se lembrassem de que outro alguém existe.
Existe em função dos outros, para os outros, pelos outros e com os outros.... uma espécie de oração num ritual sagrado ou só religioso.
É assim com o Nobel da Literatura este ano. Ela não conta histórias inventadas, todas as que conta ou descreve têm sangue, e choro, sorrisos e vidas dentro. São absolutamente existentes.
Não há qualquer ficção estranha nas suas vidas aparentemente estranhas, do que se fala é das coisas que lhes acontecem... porque são reais e, normalmente, só se fala delas para condenar, criticar, sussurrar pelos corredores e chorar na mesa de um bar ou de um café, ao chá com as amigas....muitas vezes mil vezes repetidas até à exaustão.....
Quando a olho encho-me de coragem, não para o prémio Nobel obviamente, mas, para escrever e deixar um legado nem que seja aos filhos. Mas eu não sou Professora de Literartura, escrevo mal e ando sempre em guerra com as vírgulas...Ainda que um poema meu tenha feito parte de aulas de Literatura Internacional... quem sou eu de tão pequena e limitada? Nada.
Um trabalho autobiográfico e por isso corajoso mas sem medos, altivo e certeiro.
É da vida que se fala na obra de Annie Ernaux
Estou muito tentada a ler " A mulher Gelada" .... acho que não há tradução em língua portuguesa.
ACCB
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