Nós não cabemos dentro da vida, se cabemos é porque ainda não demos por nós…
Como podemos caber num tempo fracionado por horas, minutos, dias meses, anos, gestos repetidos a transpirar rotinas matinais, noturnas….taxas, impostos, vencimentos, pagamentos, obrigações, orações, genuflexões …
Canseira!
Há buracos negros, por aí, à espera de nos sorverem numa sílaba súbita, uma frase enrolada à volta da imaginação que nos morde até sairmos dela para outra, e outra, e outra frase…
E de repente é o espanto em que o olhar mergulha e fica como que noutra dimensão fora da Vida…envenenados por uma arte qualquer que se despe à nossa frente… e surge o impulso de escrever, ou de pintar, esculpir, dançar, criar, desconstruir, representar um outro eu qualquer, que nem conhecíamos… ficar apenas a ver… fotografar … dizer… cantar ou contemplar,… saber ouvir…
Porque a Vida não basta, uma Vida não basta e, como não sabemos se voltamos e viveremos outras vidas, recorremos à arte
Fernando Pessoa vivia-se em heterónimos, eu vou caindo aqui e ali em contemplações …
Dia 8 / 365 - 2025
ACCB
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