De entre os homens colha-se um Juiz de tamanho médio para que se agigante.
Olhemo-lo nos olhos, bem por dentro até à alma, e perguntemos-lhe pela infância, talvez pelo primeiro amor, quem sabe pelas lágrimas choradas a sós numa noite de Verão, depois da perda do pai, ou da mãe (quiçá por tragédia), de um filho....perguntemos-lhe pela marca que só essas perdas deixam.
Podemos falar-lhe dos livros. Os que leu e aqueles que comprou na ânsia de ainda ler. Dos filmes que guardou nos olhos e na memória e dos que não chegou a conhecer.
Dos palcos que pisou e viu pisar...
Das tardes e noites aos processos, sem abraços, mas com a certeza da vontade realizada.
Escutemos se respira e se pestaneja, reparemos se pulsa e pensa,....
Envolvamo-lo suavemente em recordações e sonhos....
Depois, misture-se sem agitar e deixemo-lo entre os mortais esquecido, perdido, na música, na escrita, no som e na imagem.
Deixar levadar.
ACCB
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