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Presa entre paredes, sem poder sair da lendária livraria da cidade, a brilhante astrónoma, Hypatia, com a ajuda dos seus discípulos, faz tudo para salvar os documentos da sabedoria do Antigo Mundo…
Entre os discípulos, encontram-se dois homens que disputam o seu coração: o inteligente e privilegiado Orestes e o jovem Davus, escravo de Hypatia, dividido entre o amor secreto que nutre por ela e a liberdade que poderá ter ao juntar-se à imparável vaga de Cristãos.
Mas Àgora, o filme, não é só isto.
É um confronto com a nossa própria realidade.
Não mudámos nada.
Continuamos a fazer tudo, de novo e de novo e de novo. Sempre o mesmo.
Uma mulher muito para além da sua época e do pensamento dos seus concidadãos.
Uma mulher para quem a descoberta contínua da verdade é um desafio, uma vertigem, um fim, um vício.
Uma mulher equilibrada, que sabe o que quer e o que procura. Serena, sabedora, inteira.
Uma época não muito diferente da nossa em termos de poder.
Que nos mostra que o nosso desejo de liberdade não é sincero.
Que a nossa independência não é estruturada nem verdadeira.
Que quem faz a lei é quem é o mais forte ou pelo menos o que ganha a batalha.
Da qualidade do Homem depende a qualidade das suas emoções. O homem que cria e pode inovar, deve ter a força suficiente para ser diferente. A qualidade deve ser abrangente, deve ter sede do saber e da cultura para que possa ser livre.
E nem naquela época, nem hoje , o homem tem a coragem da diferença ou, a vontade do conhecimento.
A Ágora do séc IV, a praça principal na cultura grega na altura, pode ser transposta para agora, para os nossos dias, para os nossos Parlamentos, para Bruxelas, para Copenhaga...
E, podemos perguntar-nos quantas fés seguimos e porque as seguimos; o quanto acreditamos em nós; perguntar-nos pela firmeza das nossas convicções e pela vontade da nossa procura pela verdade; perguntarmo-nos pela nossa filosofia de vida em busca da igualdade e, do porquê de estarmos aqui.
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Um filme que se deve ver, pela imagem, pela época e pelo desafio constante.
ACCB
E já agora, da importância das mulheres na sociedade.
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