Se eu tivesse uma porta num espaço sem margens e sem linhas rectas,... uma porta daquelas sempre abertas mas que fecharia depois de a passar....
se eu tivesse um espaço com uma porta suspensa na imaginação por onde entrar... só para ficar longe da devoradora vertigem dos dias, da inércia que me deixa interrogativa, cheia de dúvidas,...
se eu tivesse um espaço aberto com uma porta entreaberta para outro espaço infinitamente aberto ... uma porta que deixasse todas as notícias e acontecimentos para trás....
Uma porta que batesse estrondosamente de repente e eu acordasse e pensasse.... afinal não passou tudo de uma noite mal dormida.
“Nuestro temor más profundo no es que seamos inadecuados.
Nuestro temor más profundo es que somos excesivamente poderosos.
Es nuestra luz, y no nuestra oscuridad, la que nos atemoriza.
Nos preguntamos: ¿quién soy yo para ser brillante, magnífico, talentoso y fabuloso? En realidad, ¿quién eres para no serlo? Infravalorándote no ayudas al mundo.
No hay nada de instructivo en encogerse para que otras personas no se sientan inseguras cerca de ti.
Esta grandeza de espíritu no se encuentra solo en algunos de nosotros; está en todos.
Y al permitir que brille nuestra propia luz, de forma tácita estamos dando a los demás permiso para hacer lo mismo.
Al liberarnos de nuestro propio miedo, automáticamente nuestra presencia libera a otros”.
Lisboa fechada, encarcerada, dependente de uma padaria, sem água...,... sem café...
Ana não sabia como era possível ser assim... sem água,... um bem essencial, vital, caríssimo!! ... havia de vir a ser caríssimo iam ver!
Lisboa encerrada, cheia de gaivotas assassinas,... matam os pombos, sabiam?.... e atacam os transeuntes que se passeiam de almoço na mão ...porque Lisboa até os bancos tem cerrados, acorrentados com fitas.
O que nos vale é o Sol, o telemóvel e as ruas sozinhas de montras vazias que só dizem " arrenda-se " ou "aluga-se"...
Isabel comentou:- "Aluga-se",... como se pode alugar um imóvel... esta gente não sabe... não tem,..... nem imagina.... Estamos em guerra,... isto é uma guerra silenciosa,...
Elas não se despacham pensou Joana. Não se mexem,... agora ainda tivemos de voltar atrás porque uma gaivota arrancou o almoço à Ana... e a Isabel só tira fotografias... mas que coisa mais demorada...
Ter de comer o almoço a caminhar, sem poder sentar-se.... sem poder olhar o rio que as malvadas das gaivotas combinadas com a Polícia ou com o Governo roubam,... ( sim é roubo diria Isabel... é com violência!).... as malvadas das gaivotas roubam-nos tudo das mãos.. até um pequena sanduíche , saborosa,,... o almoço... Devem ser agentes infiltradas.
Tal qual as avestruzes... Ladras! gritou Joana em pensamento... e depois pensou:- Olha se as avestruzes voassem....
Conversa à esquerda e à direita depois de um almoço comido a caminhar, sem água, bem essencial que e proibido vender ,... nem café...
E a outra sem se despachar, fotografia de escadas, de santos, de arcadas... de Lisboa vazia e cheia de gaivotas idiotas e ladras...quase em Alcantara lá se lembram de voltar para trás.
Vou ao Chiado diz Ana
Já não vou responde Isabel
Joana pensa "despachem-se alminhas" e pergunta:
- Dás-me boleia para casa Joana?
- Sim claro. Está um dia lindo.... deixa-me cá fotografar aqui,... e ali....estás com pressa?
- Vou ao Chiado - repete a outra
- Não vou - responde a outra
.........até fazerem eco com os gritos das gaivotas.
A ideia chegou de longe, pelas linhas que não são da mão mas dizem coisas.
-Poderias ter escrito este poema, dizia.
Poderia mas não tinha sido eu... Se bem que todos os poemas são iguais... Todos falam de ânsias, de dores, de olhares que se perdem em pormenores e inventam caminhos, todos falam de revoltas e revoluções por fazer.
Os poetas escrevem todos o mesmo, só que com tintas diferentes.
Trocam a ordem das palavras e desatam a criar....
Há na poesia a linguagem universal das almas, tocam-se pelas reticências, descobrem-se entre vírgulas e respiram...
É como sobrevivem às catástrofes que julgam ter sofrido, como se revoltam contra leis que são apenas regras impostas ou como vêem num rosto enrugado histórias de passados tão presentes.
Eram dois,... ou seriam um... Eram dois, pois que sim, que a rua bem o demonstrava e o candeeiro na frente bem o jurava.
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Um deles de cigarro o outro de gravata laça... Um deles bêbado perdido, o outro, toda a vida equilibrista de linha em linha ou falta de linha,.. tipo dead Line.
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Não passaram um pelo outro mas tinham de passar ambos pelo candeeiro no meio da rua... da calçada do passeio mais precisamente.
-Tens um cigarro? - perguntou o bêbado de gravata laça,...
_ É o último - disse-lhe o equilibrista com o maço a meio dentro do bolso.
-Sempre soube que eras egoísta e que guardavas para ti o que eu te pedia e ainda tinhas...
_ Então não perguntes - respondeu o equilibrista tentando passar pelo candeeiro antes do bêbado.
_ Vais para onde? - perguntou-lhe o bêbado em tom de desafio.
_ Para onde tenho marcada a ida
_ É só pra saber se passo eu ou passas tu antes de mim.
- Tenho um encontro, que te importa?
_ Não tens gravata...
- E preciso?
_ Todo o encontro, se é encontro pede gravata - riu-se o bêbado tentando prosseguir até ao candeeiro.
- Não precisa...
_ Troco o teu meio maço pela gravata laça do pescoço que vais ter de apresentar
O Equilibrista debateu-se entre dar-lhe razão ou negar-lhe atenção. Passou a mão pelo colarinho nervoso, tentando decidir se sim ou não gravata ainda que laça como a do bêbado... Apertou o cigarro entre os dois dedos o maço no bolso.... Inspirou a última fumaça do seu cigarro e com o polegar projectou-o contra o candeeiro.
- OK venha a gravata. Toma o maço de tabaco...afinal é Carnaval.
Maiakovski Poeta russo após a revolução de Lenin… escreveu, ainda no início do século XX :
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Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.
Numa aula via zoom, com crianças de 4 anos, a professora disse ' tudo bem? E um dos pequenos respondeu' tudo mal! Com aquele ar terrífico-inocente dum rapazola atrevido, mas ainda assim resistente. Transbordante de energia e cor.
- Outra, a minha miudinha, ao ver que colara o barco origami numa folha e que, onde todos tinham pintado apenas um extenso e único mar azul, ela pusera ondas de cor, gaivotas, nuvens e sol e, quem sabe, um tronco de madeira e o chão adjacente, mas que não preenchera o espaço todo de azul, como seria mais conforme com a condição de sério papel selado, disse, preocupada: 'Está incompleto. O meu desenho está incompleto.'
- Pode ainda ver-se uma coisa diferente, no mesmo mar, na mesma imagem ? Puseram grades nas praias, paredões na paisagem, cruzes no pensamento. Tentamos ser fortes desta forma singular de não nos tocarmos. Nós que nos criámos dentro do toque, na ligação aberta dos seres. Que somos feitos de luz, de uma luz subtil e leve, vivemos na sombra, distantes mas ainda solidários. Não totalmente solitários. Sabemos quando nos enganam mas o que temos em comum é maior. Queremos ser a humanidade inteira. Sabemos que somos poucos e esperamos mesmo sem saber o que esperar. Essa, a esperança pode ser a pior coisa que nos pode acontecer. Mas ninguém a vê assim, tão cheios estamos de que nos digam o que devemos pensar. E nessa espera deixamos de ver. Somos apenas alguns mas somos muitos mil. E neste perfil pardacento da história somos quem daqui pode dizer que é desta página que tudo se avista. Azul sim, mas por que não ondas, gaivotas, sol e nuvens? E que mesmo sem azul podemos continuar a ser.
- Sob os desertos e oceanos que nos atravessam, somos nós e será todo aquele que connosco resista. Seja corpo, flor, pó, ar puro ou o metal mais vil.
- Somos quem segue e se estende para tocar em tudo o que há-de vir. Somos apenas alguns mas somos muitos mil.
Mas estamos no Brasil?!... Ou trata-se de futebol?
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Eu não percebo,... a Vida política, os Media!,... os Media tratam os líderes partidários que se supõem sejam Politicos, por Chicão?
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Só pode ser uma novela... É que só pode ser aquilo que é, a novela do nosso País. Mas desde quando e que um líder partidário é tratado por Chicão?... Parece que vivemos numa favela, todos! Miseráveis e reduzidos a líderes com o nome de Chicão.
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Parece para os apanhados, já nem parece uma comédia à portuguesa.
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Com este nome alguns diálogos que imagino seriam do tipo:
- Chicão, diz ao teu gang que amanhã ou tens o produto ou arrasamos com isto tudo.
....
Se não fosse verdade era uma brincadeira. A minha alma fica estupefacta... e se eu já era uma alma antiga, agora fico com o epíteto de velha..., muito velha, ... sem sentido de humor...
Humor?! Humor chamar Chicão a um indivíduo que ainda é novo na carreira ( ser político é carreira ) , e pode vir a ser primeiro Ministro ou Presidente da República ou.... líder da oposição.
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É que este rapaz foi considerado pela 'Forbes' um dos "30 jovens mais brilhantes, inovadores e influentes da Europa" na área de Direito e Política e entrou na lista "30 under 30", dos trinta com menos 30 anos.
Com o tratamento que lhe dá os Media só imagino:
Notícia de última hora:
Chicão diz ao governo que a oposição arrasará o Parlamento em 24horas se não acederem a respeitar as suas exigências.
Fechado num Banco ( de jardim) , ameaça deitar abaixo a escadaria de S. Bento.
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Lembre-se que do grupo de "Chicão", saíram grandes líderes partidários e homens com cultura, estadistas, professores de Direito... Eu fico realmente estupefacta.
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Chicão pode ser um jogador de futebol... sorte a dele que ganharia milhões.
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Que seria de nós se começassem a tratar o Primeiro Ministro por Toino?
As notícias seriam - " Toino fala aos portugueses pela hora da janta e diz que as vacinas chegarão para todos, Não se atropelem, não precisam ter pressa, até porque não há garantias de que tenham efeitos daqueles que todos querem, e para os fins que desejam, como frequentar o Lux e sair até à praia à torreirinha do sol com a toalha encostada à cara da vizinha.
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É que já nem podia ser Tó fala aos Portugueses,... porque Tó é Chique,... tem classe,... Tó Mané,... não pode, porque o Primeiro Ministro é António Luís ,... mas podia ser Tó. O primeiro Ministro Tó .... Ai que isto deve ser do Covid!
E mais, qualquer dia só lhes falta dizer:
Entretanto Marcelão tem para aprovação a lei da eutanásia mas já fez as contas aos gastos e pensa que primeiro estão as vacinas...
Eu estou estupefacta.... só me ocorrem disparates.....
Deve ser hipoglicémia... vou mas é almoçar.
Até já.
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ACCB - Pensamentos pandémicos em hora de ir almoçar
Num Mundo confinado desde Fevereiro de 2020 por uma pandemia com epicentro em Wuhan , que em Outubro de 2020, dizem, voltou ao normal, vivemos fechados em casa aqui pelo Ocidente e dentro dos ecrãs dos computadores que nos servem para tudo: ler jornais, fazer chamadas via face time ou zoom ou teams ou outro sistema qualquer; frequentar redes sociais e fazer muitos e muitos trabalhos sem fim e sem horário.
Perdeu-se o contacto visual se bem que se pode sempre aumentar o ecrã, gravar a reunião para ver mais tarde e corrigir ou apontar defeitos,... mais tarde, depois da reunião claro.
E se a reunião é séria e de trabalho então há que nos compormos minimamante se for conferência, aula, colóquio, tudo em webinar para não haver deslocações, para não frequentar transportes públicos a abarrotar em algumas zonas, para não encher as ruas de saudades, e para engordarmos à secretária a olhos vistos de dia para dia e, sobretudo, para não parecermos mal no ecrã que nos vai levar até aos outros.
É porque há sempre aquela regra para uma reunião de trabalho, a outra regra para a reunião de família , a falta de regra da reunião de amigos... o conceito básico de imagem a projectar. Uns mais formais e distantes fisica e psicológicamente, e outras com menos regras porque a falta de regras é que dá alma à reunião.
E numa reunião de trabalho, que não é presencial mas projecta a imagem, há que ter todos os cuidados e não esquecer que estamos mais expostos porque quietos e presos num ecrã, e devemos estar mais atentos porque há mais olhos sobre nós quando estamos a fazer a nossa intervenção, ou mais atentos aos restantes porque quem ouve também está a ver o que acontece em redor.
Curioso que alguns não tenham a noção disso e se comportem como se, para além do som desligado, tivessem a imagem desligada e vai de sorrir perante mensagens que caem no telemóvel que às vezes até percebemos que estão a ser trocadas entre os presentes na reunião que está a decorrer.
Está mal! É deselegante! E fala-se tanto em códigos de conduta... Por favor não façam com que arranjem mais um para reuniões de trabalho em Zoom ou outra forma qualquer.
Afinal é tudo uma questão de educação, bom senso, respeito pelo Outro e... claro, o velhinho chá que se bebeu ou não se bebeu. E parece que fomos nós portugueses, dos primeiros a contactar com o chá e com o ritual da cortesia e do silêncio de quem o consome.
E há tanta gente que não bebeu......
茶
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AH! Só por curiosidade, no final do ano de 2020, mais precisamente em Outubro, Wuhan, a capital regional da Província de Hubei, a Chicago da China, recebeu quase 19 milhões de visitantes, segundo dados do Departamento de Cultura e Turismo da Província.
Ao mesmo tempo, grande parte do mundo foi atingido por uma segunda onda de covid-19 e está neste momento na "terceira vaga".
Como diria alguém : Oremos! Ou bebamos chá.... e aprendamos o ritual da cortesia e do silêncio.
Há sempre uma frase escrita que nos encontra distraídos, ou uma frase escrita que nos acerta no meio do peito...
Há sempre uma frase escrita que nos desnuda, que nos descobre até aos nossos próprios olhos,... uma frase que nos espelha ou que nos conforta... que sentimos que poderíamos ter escrito... mas não escrevemos... mas se escrevêssemos era exactamente assim que o faríamos... É por isso que uns escritores existem em nós e outros nem os abrimos.
Há sempre aquela frase em que nos detemos... e relemos... depois partimos para longe porque já vivemos aquilo ou, nem que seja em sonho, já o ambicionámos.
Há sempre o cheiro de um livro com gente dentro, momentos e tempos que são nossos ou já passaram por nós... E há aquela sensação imensa de um todo que existe em nós, vindo não sei de onde nem de quando... Como se fossemos muitas pessoas ao mesmo tempo, com muitas crenças e vivências e sem umas as outras não pudessem ser...
A literatura é isso mesmo, o saber de nós sem nós sabermos.
1 de Fevereiro de 2012 / 1 de Fevereiro de 2018 / 1 Fevereiro de 2020
Há momentos nestas redes sociais em que cada um de nós se transporta para lá do ecrã de plasma... como se tudo fosse mesmo virtual... E as almas falam... e o que é bom em nós solta-se.... e os homens derrubam muros e sentem-se capazes de mudar o Mundo.
São os poetas que primeiro avançam... Dão o peito sem medos e sem medir palavras.... abrem os caminhos...
Depois, ..depois chegam os sonhadores,... e contam-nos dos desejos e dos motes adiados,....das vontades de um Mundo novo que não pode mais adiar-se... das mudanças que não se podem mais adiar.....
Juntam-se as vozes e as vontades....mudam-se os tempos....É tempo de realizar.
.....o empenho no trabalho ilimitado, quase inumano, a manutenção da disciplina interna e o elemento científico na política" (Merkel é formada em física) vai embora, o que deixa Macron à frente da União Europeia (?)
"Ela toma decisões com base em números, dados e fatos", define sua biógrafa, Jacqueline Boysen. Desse modo, passa ao largo de ligações ideológicas ou programáticas e também do próprio partido. Procedimento que não a prejudicou, pelo contrário: a "garota de Helmut Kohl", como Merkel era chamada no início da carreira política, emancipou-se e virou a "mãezona", a Mutti, como é conhecida hoje nos círculos políticos de Berlim. E há razões para essa transformação.
Quadro legal para a inteligência artificial deverá assentar num ″enquadramento transparente, que tenha em conta os riscos envolvidos e que proteja os valores da União Europeia″.
Um silogismo é um termo filosófico com o qual Aristóteles designou a argumentação lógica perfeita, constituída de três proposições declarativas que se conectam de tal modo que a partir das duas primeiras, chamadas premissas, é possível deduzir uma conclusão.
Ai que me falta tanto o Alentejo.... é já ali mas fica tão longe agora
Faltam-me as manhãs de férias grandes à solta pelos campos e pela noite fora nas temporadas de estio... eu, miúda presa da cidade ....
Faltam-me os doces da avó... as manhãs da pastelaria fresca,... os almoços a correr que as canadas esperavam a brincadeira da muda da rega... quase a causar agressões entre vizinhos.
Faltam-me as manhãs, as tardes de sesta contrariada ( poucas que a resistência era enorme e as fugas fáceis ), fingindo que se dorme e nunca mais acaba... e não acaba que lá fora há liberdade.... há espaço e há coisas para dizer e descobrir...
Os dias de ver a Deus era o pior, vestidinho branco, soquete branco, sapatinho branco.... e nunca mais acabava a Missa, nem vinha o almoço em família longo e conversado... e as cigarras lá fora a chamarem por nós...
Posso levantar-me da mesa?
Não comes fruta?
E atirava um "lá em baixo na quinta da Tia Inácia, depois ao lanche!"
E era um ver se te avias já de roupa trocada para voltar só à noite, jantar na mesa depois do banho tomado .... nem cabelo seco precisava. O serão era de calor e a noite tudo serenava.
Se as presidênciais fossem importantes, a abstenção não teria a percentagem que tem - 60,5%, a mais alta em presidenciais.
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Se as presidenciais fossem importantes, teriam vibrado (como André Ventura vibrou com o seu lugar nos resultados), com a vitória do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, os que nele votaram.
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Se as Presidenciais fossem importantes, teríamos ficado com a voz trémula de emoção como Ana Gomes que julgou ir à segunda volta com Marcelo.
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Mas as Presidências são as Presidenciais e estávamos quase certos, quase 100% certos, de que não haveria grandes sobressaltos e que seria o Presidente o mesmo que foi eleito há 5 anos. Mas será o mesmo?...
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E as Presidênciais não são o nosso sobressalto porque, o nosso maior sobressalto (se é que o é), é o Medo!
O Medo que nos incutem e nos tolhe por essa guerra biológica que vai percorrendo o Mundo e que (se não quisermos fazer parte de teorias de conspirações), nos diz que somos uns seres biológicos, umas espécie de bactérias ou mitocondrias que não têm nenhum control sobre o decurso "das coisas".
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Ou, se quisermos fazer parte de teorias de conspirações diremos que, o Medo foi criado em laboratório porque é inúmera a população Mundial, e haveria sempre uma Nação a querer ter Supremacia sobre as outras e claro, é a China que já tem a sua engenharia biológica em curso.
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Mas, se não quisermos fazer parte nem de uma coisa nem de outra, diremos que são circulos que se repetem, que a humanidade e "o resto" que não reconhecemos como fazendo parte do planeta, se renova em ciclos , em décadas, em séculos e, uma pandemia é sempre uma pandemia, seja mais de laboratório seja apenas da natureza ... é uma pandemia.
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Não sei se já fugimos tanto de uma pandemia ou se nos subjugámos às outras. Hoje que temos mais recursos, mais cura, mais forma de vencer doenças, continuamos terrívelmente vulneráveis e nem acreditamos que possamos ser atingidos.
Mas, escondemo-nos.
- Mas voltemos ao início e, portanto, à abstenção, que podia ser menor se tivessem deixado votar quem pediu para votar antecipadamente e afinal decidiu votar presencialmente, se tivessem retirado dos cadernos alguns já falecidos e de actualizassem o recenseamento.
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Marcelo Rebelo de Sousa renovou a seu mandato com 60% dos votos efectivos portanto a estrela não é André Ventura que fez um discurso de vencedor e se percebeu que afinal até no Sul teve voz. Study case ou hipótese fácil de resolver?
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E agora a preocupação é a pandemia e espero que seja a Economia e a organização das duas coisas.
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Dentro dos Poderes conferidos ao Presidente da República na Constituição da República Portuguesa que se baseia na Dignidade da Pessoa Humana, espero que faça cumprir o Direito à Liberdade, à Saúde, ao Trabalho.
Que os mesmos sejam prioritários e que, este Estado de Excepção, sucessivamente renovado tenha um ponto porque,
TODOS Hospitais em Portugal terão de cumprir o Juramento de Hipócrates independentemente de pertencerem ao SNS ou serem Privados.
-
É o que eu espero, que o Presidente reeleito seja o Presidente de todos os Portugueses que jurou e voltará a jurar fazer cumprir a Constituição e que
os Hospitais em Portugal também sejam os Hospitais de Todos os Portugueses porque todos os Médicos que neles trabalham
-
Juraram :
No momento de ser admitido como Membro da Profissão Médica:
Prometo solenemente consagrar a minha vida ao serviço da Humanidade.
Darei aos meus Mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos.
Exercerei a minha arte com consciência e dignidade.
A Saúde do meu Doente será a minha primeira preocupação.
Mesmo após a morte do doente respeitarei os segredos que me tiver confiado.
Manterei por todos os meios ao meu alcance, a honra e as nobres tradições da profissão médica.
Os meus Colegas serão meus irmãos. Não permitirei que considerações de religjão, nacionalidade, raça, partido político, ou posição social se interponham entre o meu dever e o meu Doente.
Guardarei respeito absoluto pela Vida Humana desde o seu início, mesmo sob ameaça e não farei uso dos meus conhecimentos Médicos contra as leis da Humanidade.
Faço estas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra.
Sinceramente o que vale é que chove lá fora e tenho vidraça
Não pela proteção que oferece,... é pelo som que acalma.
Tinha um filme para rever - O Sétimo selo, do Bergman, desisti hoje, mas vou rever.
Tudo aponta para que desta vez seja posta à prova nem que seja com este filme, um teste à minha capacidade de estabelecer analogias...
É dos tempos e da facilidade das coisas que não estão nas nossas mãos... mas deviam.
Sei de pais que decidiram que os filhos não vão às escolas e ponto. Felizes os que decidem fazê-lo e os que podem decidir fazê-lo.
Acho que se quem o pode decidir antes de mim não o fizer, decido eu.... Afinal ainda sou , ou já sou ( raios partam o tempo que fugiu por entre os dedos), já sou a avó, a matriarca a que decide, uma figura de um livro ....
Não preciso de ser alta e magra, trazer os anéis todos pelos dedos finos e de ossos de pianista, não preciso de uma bengala de cabo de prata.... só preciso de ser a razão perante o que se conta por aí, o que se assume por aí... E isso. obriga-me a concluir assim e a questionar porque não se fecham as escolas.
Porque se somos culpados do avanço da pandemia podemos redimir a nossa culpa não deixando que os nossos filhos e netos vão à escola.
Proteger serve para todos ... é uma questão Constitucional.
.........
O que me vale é que chove copiosamente lá fora e na minha janela dá-se confortavelmente por isso.
Em 12 MARÇO. 2011 o Presidente da República dizia a certa altura no seu discurso de tomada de posse que era necessário um sobressalto cívico ......
Hoje o Primeiro Ministro pediu aos Portugueses um Sobressalto cívico para combater a pandemia de Covid 19 que nos mantém limitados, angustiados, alterados.....( será que sobressaltados? !), desde Março de 2020.
Lembremo-nos que ficámos 3 meses confinados, lembremo-nos que em Julho, Agosto ninguém falou de casos de Covid, lembremo-nos que agora só se fala do aumento exponencial de casos de Covid e de mortes, e de economia esgotada, e de Estados de Exceção desde 9 Março de 2020......
Não podemos esquecer que em Cascais um autarca disse que ía fechar o paredão, que hoje o Primeiro Ministro disse que não queria gente nos jardins, que as aulas de ginástica ao ar livre iam acabar, que passeios nas zonas ribeirinhas não iam ser permitidos.......que não poderíamos mais circular para fora dos Concelhos... que não se podem comprar livros no Super Mercado que até os vendem...porque os livros não são bens essenciais.....
E disse que as escolas não fecham, os Tribunais funcionam em pleno com salas sem ar nem luz natural na sua grande maioria , podemos ir à missa, rezar, pedir,... acreditar............ E Votar num dia deste mês de Janeiro para elegeremos um novo Presidente da República deste País que é Portugal,...
.....que foi Portugal... de armas e barões assinalados que da ocidental praia Lusitana por mares nunca dantes navegados em perigos e guerras esforçados mais do que permitia a força Humana, criou um Império.....