É este o tema e desde logo me vêm à ideia as eleições europeias e a vitória da Direita em França.
Fico-me só por França. E não é por ser a Direita ou por ser a França, é pelas declarações de Le Pen, alguns dias antes das eleições europeias falando sobre a técnica para acabar com alguns cidadãos do Mundo – a utilização do ébola..
Depois, olho o meu País que tem um Governo que dizem de Direita e reparo que não é, nem de longe, nem de perto, semelhante à Direita de Le Pen ou da Frente Nacional que se arvorou o maior partido de França, sem sequer ligar à abstenção.
Não tem o meu País qualquer possibilidade de nivelamento nem de comparação, quer pelo Governo, quer pelas declarações dos líderes dos partimos que se sentam no Parlamento.
Não, não estou a fazer a apologia dos partidos políticos do meu País, estou a pensar que um Povo como o meu, pioneiro na abolição da Pena de Morte, nunca teria um líder de um País a solucionar imigração ou emigração com o vírus do ébola.
Ainda a propósito do tema lançado, lembro-me da decisão do Tribunal Constitucional, a última, e escuto as reacções. Acabar com o Tribunal Constitucional? Porque a Constituição é do tempo dos escudos e agora estamos no reino do euro?
Atrevo-me então a perguntar se valem mais os Direitos no tempo dos escudos, e menos no tempo do euro ou vice-versa.
Os Direitos avaliam-se conforme a moeda ou os Direitos Fundamentais têm o mesmo valor e o mesmo grau de exigência independentemente da moeda circulante?
Lembro-me ainda de algo que escrevi aqui na edição de Janeiro. Algo sobre respeito por Direitos Fundamentais que são Universais e não Internacionais.
E passo os olhos pelos jornais…
Fixam-se no título, que diz:- Austeridade na Europa lançou 800 mil crianças na pobreza. É o Futuro que está a ser lançado na pobreza.
Não me preocupam as migrações com “e” ou com “i”. Não me preocupa de que lado está a Europa, porque eu estou na Europa.
Preocupa-me o que a Europa faz consigo mesma num Mundo em que a primazia não é mais dos EUA contra a URSS. Em que à sua volta há um Mundo em mudança, que não se tornou global ainda que rios de tinta se escrevam sobre a globalização. A única coisa que sinto global é a recessão...
A Europa não está contra nós. Não fazemos nós parte dela?
No pouco que aprendi de geografia fazíamos. No pouco que aprendi de história, fazemos parte dela, e da África, e da América, e da Oceania.
Talvez seja essa a nossa força e a nossa diferença...somos cidadãos do Mundo, e isso dá-nos uma visão diferente do próprio Mundo e um acordar diferente para o Mundo.
O preconceito de que somos pequeninos, somos devedores, obedecemos a uma figura estranha, a que dão o nome de Troika, de que a Alemanha e a França dominam ou querem dominar, gera falta de direitos, gera falta de liberdade, é demonstrativo de falta de soberania e de desconhecimento no exercício da cidadania.
O preconceito de que a Europa está contra nós, demonstra falta de vontade, desnorte, fragilidade, e demonstra entrega aos que se julgam mais fortes, mais poderosos, mais sabedores.
Pensar assim é dar espaço aquilo que Hannah Arendt chamou “ A banalidade do Mal”. É vitimizar-se e demitir-se da função de soberano.
O Poder que se exerce pela sujeição do outro ou ao outro, não pode estar ao serviço da Soberania porque não está ao serviço do Direito.
Ninguém nos pede para deixar de pensar e exigir ou para apagar a parte do nosso cérebro que nos leva a ser animais políticos.
Foi esse comodismo que deixou (e deixa), os povos conduzirem outros e a si próprios ao extermínio. Na verdade como diria Pascal, filósofo e matemático francês - "Nada é mais difícil que pensar" e então, acomodemo-nos que já elegemos quem pense por nós.
Assim, pensemos, a Europa não está contra nós a não ser que nós o estejamos.
Como Mandela, nós somos os capitães das nossas almas.
Adelina Barradas de Oliveira
Juiza Desembargadora
1. Se é claro que o Estado De Direito não se resume ao Tribunal Constitucional, é absolutamente claro que a sua existência se impõe para que se garanta o check and balances entre os poderes instituídos.
Para além de ser um tribunal conforme a Constituição define os tribunais, o tribunal Constitucional (e sem grandes rodeios), tem uma intervenção política óbvia.
Perguntar-se-á onde fica então a separação de poderes. Provavelmente fica onde a realização da observação e interpretação da lei passa pelo crivo dos 3 poderes, sendo um deles o destinado a zelar pela constitucionalidade e observação de princípios constitucionais e também dos Direitos Fundamentais.
2. Mas será que o Tribunal Constitucional é unicamente pertença do Poder Judicial ou, destaca-se dele?
É a este Tribunal que cabe a declaração de inconstitucionalidade de normas jurídicas, o que pode implicar a sua cessação de vigência para além das competências que lhe são atribuídas nos restantes artigos da sua Lei orgânica.
Na verdade o Tribunal Constitucional tem o dever de fiscalizar e declarar inconstitucionais as leis que infrinjam o disposto na Constituição ou os princípios nela consignados e, portanto, a violação de uma disposição fundamental.
Por exemplo, chumbado ou declarado inconstitucional o decreto alvo da decisão, não poderá ser promulgado ou assinado sem que o órgão que o tiver aprovado expurgue a norma julgada inconstitucional ou, quando for caso disso, o confirme por maioria de dois terços dos Deputados presentes, desde que superior à maioria absoluta dos Deputados em efectividade de funções.
Entendendo o Direito não só como as normas ou as regras, de que modo é que (nesta época de um direito que parece manifestar-se a muitos níveis para além do Estado), se pode salvaguardar o princípio da legitimação democrática do Direito?
3.
A questão central é a de saber a quem cabe decidir quais dessas normas que se observa vigorarem é que fazem parte do Direito.
Como nos diz o Professor António Hespanha, se resolvermos esta questão reconhecendo como normas jurídicas válidas todas as normas que vigoram na sociedade, deixa de ser possível relacionar o direito com um consenso inclusivo e estabilizador, pois muito do que se nos impõe como ordem provém de poderes sociais que escapam ao controlo democrático.
4. E mais. Que legitimidade existirá se entregarmos a fixação do direito a um grupo de especialistas? Frustraremos também o tal princípio de que o direito tem por base o consenso da comunidade e não apenas a autoridade de uma elite social, cultural ou política?
Em contrapartida, não reconhecer o pluralismo e recair num modelo de direito apenas legislativo é ignorar as insuficiências – mesmo do ponto de vista democrático – da regulação estatal; e, além disso, desconhecer a realidade normativa do Direito.
5.
E que dizer do perigo que representa para a democracia, a aceitação como Direito válido de tudo o que, de qualquer lado, se pretenda impor como tal?
Pensar que legitimidade se confunde com Direito / Norma é pôr em perigo a democracia, a sociedade e muitas vezes é ir contra os princípios e direitos fundamentais.
Provavelmente, é a dirimir este aparente conflito em potência, que é chamado um tribunal com as qualidades e as competências o Tribunal Constitucional.
Não servirá o Direito para instrumentalizar a política? Poderá a Política existir sem Direito? E, sendo assim então, um não poderá existir sem o outro obrigando-se a coexistir. Ou bastará o Direito dispensando-se a Politica?
Aristóteles dir-nos-ia com toda a simplicidade que o Homem é um animal político. E ainda que não façamos distinção de género, sendo assim, não haverá nada de novo quanto à necessidade e à realidade de o Tribunal Constitucional ser por isso mesmo um Tribunal com poder de decidir sobre a política.
É na escolha dos membros do Tribunal Constitucional que se garante a sua legitimidade democrática e, é nas competências que lhe são atribuídas, que se conclui pela sua legitimidade política.
6. Poderíamos perguntar-nos se haverá decisões vindas de um órgão constitucional, inconstitucionais assim como há normas constitucionais inconstitucionais como defende Otto Bachof.
Há no tribunal Constitucional uma legitimidade democrática que emana da Constituição da República e uma legitimidade acrescida.
Se duvidas houvesse, bastar-nos-ia o artigo 210º, nº 1, quando se afirma que o Supremo Tribunal de Justiça é o órgão superior da hierarquia dos tribunais judiciais, bem como no artigo 212º, nº 1, se afirma igualmente que o Supremo Tribunal Administrativo é o órgão superior da hierarquia dos tribunais administrativos e fiscais, logo se acrescenta, em ambos os casos, que tal sucede “sem prejuízo da competência própria do Tribunal Constitucional”.
A Lei Fundamental confere uma posição autónoma ao Tribunal Constitucional, a seguir, no Título VI, onde aparece destacado, merecendo tratamento constitucional próprio, como um outro “poder do Estado”, ao mesmo nível do Presidente da República, da Assembleia da República ou do Governo, enquanto os restantes tribunais são tratados em conjunto, no Título V.
Na verdade é um órgão de garantia da própria ordem jurídico-constitucional e a Lei Fundamental preocupou-se igualmente em definir desde logo as principais competências do Tribunal Constitucional (artigos 221º e 223º), bem como a sua composição e organização (artigos 222º e 224º), o que não se verifica, pelo menos em igual medida, em relação a qualquer outra categoria de tribunais.
Tem competências extra judiciais incumbe-lhe administrar a justiça em matérias de natureza jurídico-constitucional
É um garante da separação de Poderes que entre os 3 Poderes dirime conflitos no sentido de zelar pela constitucionalidade da actuação dos 3 Poderes instituídos. Pronuncia-se sobre decisões do Poder Judicial assim como posições do Poder executivo. Não há qualquer ingerência de um Poder no exercício do outro Poder.
É um Tribunal de unificação de jurisprudência, guardião da Lei Fundamental e garante da Observação e respeito de Direitos Fundamentais, legitimamente eleito, de acordo com a democracia instituída e independente.
ACCB
"Amanhã fico triste,
Amanhã.
Hoje não.
Hoje fico alegre.
E todos os dias,
por mais amargos que sejam,
Eu digo:
Amanhã fico triste,
Hoje não.
Para Hoje e todos os outros dias!!"
-
Encontrado na parede de 1 dormitório de crianças do campo de extermínio nazi de Auschwitz
"Istambul sempre me seduziu e, um jantar a bordo de um navio entre o Mar Negro e o Mar de Mármara era uma cena romântica digna de um filme.
Que cena mais cheia de história que um jantar à deriva no lugar onde, dizem, Zeus teve um romance com uma linda mulher cujo nome era Io e foi descoberto por sua mulher Hera? O destino de Io não vou aqui contar para não estragar a navegação.
O que eu sonhei passar sob as pontes suspensas e observar os palácios de Verão otomanos, as mansões, e as villas modernas na costa europeia e na asiática e claro! a sedutora Istambul à noite, quem sabe ao som de "Uskudara Gideriken" ( uma melodia musical tradicional da Turquia) ou da apaixonante Dança Romana Turca.
Sonhos de uma noite de Verão...."
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/tulipas-em-constantinopla=f811367#ixzz2VA3hH46J
A dimensão jurídica da democracia
O drama actual do regime democrático reside precisamente aí: na denegação política da sua dimensão jurídica.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/mais-uma-vez-estou-de-acordo=f805664#ixzz2T1PfKclb
"A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa."
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugal-e-uma-republica-soberana=f799116#ixzz2QI1Wd5aw
Vieira da Silva
"Poema é toda a página aberta diante de mim, caligrafada de esperança e de calma."
Miguel Torga, Portugal
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E em Lisboa capital
dos novos mestres de Aviz
o povo de Portugal
deu o poder a quem quis.
Mesmo que tenha passado
às vezes por mãos estranhas
o poder que ali foi dado
saiu das nossas entranhas.
Saiu das vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
Mesmo que seja com frio
é preciso é aquecer
pensar que somos um rio
que vai dar onde quiser
pensar que somos um mar
que nunca mais tem fronteiras
e havemos de navegar
de muitíssimas maneiras
E se esse poder um dia
o quiser roubar alguém
volta à barriga da mãe.
Volta à barriga da terra
que em boa hora o pariu
agora ninguém mais cerra
as portas que Abril abriu.
Ary
De forma simples pediu que rezassem por ele.
Rezar, é uma acção que se remete à concentração em alguém com o objectivo de algo. Uma libertação da alma para que todo o bem se agite e actue. Rezar assim como uma espécie de oferta, um apelar a energias fantásticas mas tão serenas que nos escutam e acolhem.
Pode ser um acto de alegria misturado em lágrimas de emoção,... rezar pode ser pintar um pensamento ou escrever um poema, compor uma música , oferecer uma flor, um sorriso, um gesto...um som....uma dança...
Pediu que orassem por ele. O Papa hoje eleito e já alvo de comentários e tentativas de criticas. Tem um nome simples - Francisco - de um homem simples, um Jovem que amava todos os seres da forma mais simples e forte que é imaginável a um ser humano...
Jesuíta toma nome de Franciscano... Gosta dos clássicos , de futebol e de tango.... Nasceu em Buenos Aires....
Uma oração para o homem que foi hoje escolhido para falar ao Mundo a que ele chamou uma grande comunidade que , segundo as suas primeiras palavras deve estar sempre atento e virado ao outro.
Uma oração como uma oferta...uma música como uma oração.
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Mi Buenos Aires querido,
cuando yo te vuelva a ver,
no habra mas penas ni olvido.
El farolito de la calle en que naci
fue el centinela de mis promesas de amor,
bajo su inquieta lucecita yo la vi
a mi pebeta luminosa como un sol.
Hoy que la suerte quiere que te vuelva a ver,
ciudad porteña de mi unico querer,
y oigo la queja
de un bandoneón,
dentro del pecho pide rienda el corazón.
Mi Buenos Aires
tierra florida
donde mi vida terminaré.
Bajo tu amparo
no hay desengaños,
vuelan los años
se olvida el dolor.
En caravana
los recuerdos pasan
como una estela
dulce de emoción,
quiero que sepas
que al evocarte
se van las penas
del corazon.
Las ventanitas de mis calles de arrabal,
donde sonrie una muchachita en flor;
quiero de nuevo yo volver a contemplar
aquellos ojos que acarician al mirar.
En la cortada mas maleva una canción,
dice su ruego de coraje y de pasion;
una promesa
y un suspirar
borro una lagrima de pena aquel cantar.
Mi Buenos Aires querido...
cuando yo te vuelva a ver...
no habra mas penas ni olvido...
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/levanta-te-e-danca=f785048#ixzz2KhO8ac1i
Largo de Camões, Lisboa
Um Bilião de Mulheres dançando é uma revolução!
Levante-se (Contra a Violência e o Silêncio) e Dance também
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/levanta-te-e-danca=f785048#ixzz2KhO8ac1i
Em 20 de Novembro de 1989, as Nações Unidas adoptaram por unanimidade a Convenção sobre os Direitos da Criança .
Portugal ratificou a Convenção em 21 de Setembro de 1990.
Da mesma resulta entre outras coisas que o interesse superior da criança deve ser uma consideração prioritária em todas as acções e decisões que lhe digam respeito. É com os olhos postos neste interesse que os juizes decidem.
"- Majestade... Sobre quem é que reinas?
- Sobre tudo, respondeu o rei, com uma grande simplicidade.
- Sobre tudo?
O rei, com um gesto discreto, designou seu planeta, os outros, e também às estrelas.
- Sobre tudo isso?
- Sobre tudo isso... Respondeu o rei. Pois ele não era apenas um monarca absoluto, era também um monarca universal.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/-a-autoridade-repousa-sobre-a-razao=f777228#ixzz2H2Wg7nU9
CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA
Nota de Esclarecimento
Na sequência da notícia publicada ontem, dia 05 de Dezembro de 2012, no jornal "Correio da Manhã", com o título "Juízes expulsos por incapacidade" cumpre esclarecer o seguinte:
A referida notícia confunde aposentação compulsiva com aposentação por incapacidade.
A aposentação compulsiva é uma pena disciplinar, resultante de um procedimento disciplinar onde se comprove a existência de infracção disciplinar.
A aposentação por incapacidade resulta da sujeição a uma junta médica onde se comprove a incapacidade clinica para o exercício das funções profissionais.
Ao contrário do que se informa no terceiro parágrafo da referida notícia os juízes Maria Isabel Lourenço, Maria da Luz Figueiredo e Antonino Antunes não foram aposentados por força de pena disciplinar, mas sim por via de aposentação por incapacidade (clínica) para o exercício das funções de magistrado judicial.
Lisboa, 06 de Dezembro de 2012
O Juiz Secretário
Luís Miguel Vaz da Fonseca Martins
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/um-artigo-de-jornal-e-a-realidade-do-publico=f771785#ixzz2EWVRJHVR
"Nos liberi sumus, Rex noster libert est, et manus nostrae nos liberaverunt!"
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/os-cavaleiros-de-almacave=f770807#ixzz2DqXtWVWN
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Devemos recebê-la bem.
Levamos a Senhora ( gosto deste tratamento - a Senhora) a almoçar a Sintra no 1º dia.
A subir à Pena se estiver nevoeiro.
Depois descemos até à praia grande e deixamo-la a conversar numa esplanada ainda que esteja nevoeiro... vem de lá super bronzeadinha. À noite podemos levá-la a jantar ao Bairro Alto, fazêmo-la palmilhar aquelas ruas todas e os miradouros todos de Lisboa.
No dia seguinte, levantar cedo,... a caminho de Fátima mas a pé.
Chegada lá, con
Terminamos o périplo na Praça do Município e nesse dia hasteamos mesmo a Bandeira ao contrário.
De seguida subimos ao Limoeiro e contamos (com a ajuda de um bom tradutor), a história desta casa e o que se passou em 1383. Descemos ao Terreiro do Paço e explicamos-lhe o significado de defenestrar e dizemos-lhe que 1 de Dezembro ainda é feriado.
Podemos sempre ir acompanhá-la até ao aeroporto falando-lhe do novo filme português que será exibido brevemente nas salas de cinema sobre as Invasões francesas.
Que acham?!
( se por acaso se lembrarem de mais alguma coisa... Digam ;-)
.........................
ACCB
"Acima de tudo precisamos de uma união política,
o que quer dizer que gradualmente temos que ceder competências à Europa e dar à Europa um maior controlo".
Totalmente de acordo se a senhora Merkel não estiver a intitular-se a Europa.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/euro-2012=f731913#ixzz1xJvLh5vb
_____ Um filme para ver e analisar....
"Tenho muita pena que se fale desse episódio como um ataque feito ao dia 1.º de Maio, ou como uma promoção fabulosa normalíssima e vulgar de lineu, como uma eventual prática de Dumping, quando o que se deveria era falar do estado a que o povo português chegou."
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/para-quem-anda-para-ai-a-chamar-as-leis=f723803#ixzz1u11ZlTvB
Maio maduro Maio
Quem te pintou
Quem te quebrou o encanto
Nunca te amou
Raiava o Sol já no Sul
E uma falua vinha
Lá de Istambul
Sempre depois da sesta
Chamando as flores
Era o dia da festa
Maio de amores
Era o dia de cantar
E uma falua andava
Ao longe a varar
Maio com meu amigo
Quem dera já
Sempre depois do trigo
Se cantará
Qu'importa a fúria do mar
Que a voz não te esmoreça
Vamos lutar
Numa rua comprida
El-rei pastor
Vende o soro da vida
Que mata a dor
Venham ver, Maio nasceu
Que a voz não te esmoreça
A turba rompeu
José Afonso
Tribunal Constitucional
Artigo 222º
(Composição e estatuto dos juízes)
**
1. O Tribunal Constitucional é composto por treze juízes, sendo dez designados pela Assembleia da República e três cooptados por estes.
2. Seis de entre os juízes designados pela Assembleia da República ou cooptados são obrigatoriamente escolhidos de entre juízes dos restantes tribunais e os demais de entre juristas.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/tribunal-constitucional=f722189#ixzz1tLb5h4es
____________________
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
O Nome das Coisas
, 1977 (Parte II. 1974-75)
Sophia de Mello Breyner
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Pedro Lomba Jurista
Começa a ser quase impossível defender o Tribunal Constitucional dos seus detractores, sobretudo os da magistratura.
Pelo Constitucional passaram já muitos dos nossos melhores juristas e juízes, nomes
mais conhecidos ou mais discretos, oriundos da universidade, dos tribunais, das carreiras jurídicas.
Não preciso citar nomes.
Tinham certamente visões diferentes sobre o que significa fazer justiça com a Constituição (ainda que isso, absurdamente, nunca lhes tivesse sido perguntado) e muitos deles não escondiam convicções políticas.
Mas não eram políticos nem invenções de políticos; garantiam a independência judicial, o pluralismo do órgão e prestigiavam as suas decisões.
Entretanto, acontece que a selecção dos juízes constitucionais se tem tornado, como tantas outras nomeações na República, um processo cada vez mais sectário e discutível.
Diz-me quem nomeias, dir-te-ei quem és. Os partidos passaram a lidar com o Constitucional como fizeram com a Gebalis, com outras
empresas públicas e outros cargos do Estado. Isto paga-se caro.
Basta ver como em decisões recentes o tribunal foi recebido e apoucado.
Procurem duas ou três opiniões de juristas consagrados, que aceitem dar a cara, e verão que nada digo
de gratuito.
Havia por isso uma certa expectativa em saber quem é que os partidos iriam indicar para o Constitucional, visto que no nosso sistema compete ao Parlamento eleger a quase totalidade dos seus juízes (o que pode ser uma anomalia, mas esse é outro tema).
Ora, o PS apresentou o nome de José Conde Rodrigues, ex-membro de um Governo socialista, ex-secretário de Estado, cuja experiência se resume a ano e meio como juiz e de quem não se conhece mais nada.
O PSD lembrou-se de Paulo Saragoça da Mata, de cujos méritos técnicos não duvido, mas entre comentar
assuntos jurídicos nas televisões e acabar depois no Constitucional vai uma grande distância.
Quanto ao PS, a opção por Conde Rodrigues revela que os socialistas não aprenderam nada com o exemplo de Rui Pereira. Apesar de notável jurista, Rui Pereira deu aquele triste espectáculo de ao fim de meses ter largado o Tribunal Constitucional para ser ministro de José Sócrates.
Com Conde Rodrigues, o PS faz o inverso: ressuscita dos governantes “mortos-vivos” um juiz sem tempo de
carreira e eleva-o ao Palácio Ratton.
Uma pesquisa cursiva pela actual e anteriores composições mostra-nos que até agora fizeram parte do Tribunal Constitucional 21 juízes de carreira: 13
pertenciam aos tribunais supremos, cinco eram juízesdesembargadores e os restantes três eram juízes de Direito com mais de 20 anos de carreira. Mais do que compreensível, é necessário. Neste caso, indicando Conde Rodrigues, o PS propõe quem tem só ano e meio de funções no tribunal administrativo de primeira instância.
Quando ao PSD, também não vai melhor: escolheu para a justiça constitucional, a mais sensível, aquela de que em última análise depende o Estado de Direito, um antigo advogado de Vale e Azevedo.
Com o devido respeito pelos visados, os ingleses têm uma palavra para isto: cronyism.
Ou parafraseando Eduardo Catroga: estão a “abandalhar” o Tribunal Constitucional.
Nos Estados Unidos, quando Bush quis nomear para o Supremo a sua amiga e conselheira Harriet Miers, até aos
republicanos custou engolir o que era notoriamente uma nomeação imprópria e clientelar.
Perante as críticas, Bush retirou depois a escolha. Mas entre nós não se ouvirá um sino.
Batemos no fundo.
Pedro Lomba Jurista
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A Lei n.º 37/2007 de 14 de Agosto já contém em si o suficiente para punir o necessário.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/e-proibido-fumar=f719203#ixzz1s3jcSbJ7
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Da crónica de João Quadros
no Negócio On-Line:
"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de
Estatística (INE) demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo
Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores
portugueses."
Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez
porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de frescos dos
supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco.
Uma ONU
do ultra-congelado. Eu explico.
Por alto, vi: camarão do Equador, burrié
da Irlanda, perca egípcia, sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão
das Fidji, abrótea do Haiti... Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver
marisco mais viajado que nós. Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio
do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a
mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de
falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a
água é quente, se tem irmãs, etc.
Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao
supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece
o mundo. Não é saudável ter inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer
compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão
feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é
desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali
chegar que os que vamos fazer durante todo o ano.
Há quem acabe por levar
peixe-espada do Quénia só para ter alguém interessante e viajado lá em casa. Eu
vi perca egípcia em Telheiras... fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule
Poirot e Morte no Nilo. A minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que
está num supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das
compras.
Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.
Deixei
para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo marroquino, assim às
claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo marroquino?", sem olhar à volta a
ver se vem lá polícia. "Queria quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito
em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o
almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.
Eu, às vezes penso: o que não poupávamos se Portugal tivesse mar.
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Diz o Povo na sua sabedoria:- Filho és, pai serás. Como fizeres, assim acharás.
Mas que se faça por amor :-)
A todos os Pais e ao meu também que já não está fisicamente comigo e foi sempre um homem muito lúcido,... em tudo.
Já a minha mãe com 78 anos me pergunta muitas vezes a mesma coisa.... :-)
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Sabemos o que é Stalking?
Sabemos identificar um Stalker?
Quantas vezs já fomos objecto de stalkers?
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Espero que os meus iguais, os da mesma condição, façam algo. Mas, a cegueira, o medo ou a inveja, tolhem-lhes o agir.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/re-em-causa-propria=s24992#ixzz1oBrTWORL
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A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
MOVIMENTO DE INTERVENÇÃO E CIDADANIA
Diga não à erotização infantil
Há sempre um livro à nossa espera
Musicas aviação e outras tretas
Olhar Direito ( Ando Por Aqui)
Porto Croft ( Muito prazer por andar por aqui)
PSICOLOGIA CENTRAL de psicologia
Ré em Causa Própria ( Também ando por aqui )
Porosidade etérea ( sobre Poesia)
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Presidente da Comissão Europeia
Media, Strategy and Intelligence