Paris Fotografia de Amália Simão
Não foi por acaso que parei por ali.
Se eu tivesse dinheiro suficiente comprava-lhe os quadros todos só para olhar demoradamente as expressões que ía pintando. Como se estivessem vivas e tivesse de escrever um livro sobre cada uma delas.
Não sei o que fazia às tintas quando as tocava com os pincéis
e as colocava no sítio na tela... Como sabia o sítio de cada uma delas?
Como tinha aquele homem da tela aquele ar velho e triste, atento à leitura do jornal... e quase que lhe ouvia a leitura do mesmo, o respirar lento de quem já só gasta o tempo com o que lhe dá prazer e não lhe rouba nada.
Sentei-me ali, escondida num chapéu que não era meu, uma gabardina como se fosse Inverno... Mas não era,... até as luvas calçara para que não me vissem e deixassem imaginar os livros todos que podia escrever com cada um dos quadros a que ele ía dando vida....
A pintura é uma literatura com imagem a cores ... não é?...
ACCB
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