Começou ontem pelo fim da tarde. Abriam-se as portas à nossa passagem por artes de vendavais citadinos.
A chuva essa, teimava em salpicar apenas as primeiras horas da noite.
Despiu-se o vento e foi para a rua, toda a noite, gritar aos quatro mares de barbas longas e cabelos desgrenhados farto dos Homens, farto do Mundo que lhe impede a passagem pelas orlas marítimas.
Desvairado arrancou árvores e derrubou ferros e alturas. Diz quem viu que tinha nos olhos o relampejar dos trovões.
A chuva, essa .... passou-lhe entre os dedos como que a desafiá-lo e falou-lhe em tempos idos... de verões largos e de mares infinitos.
Esta manhã, o vento, cansado e de alma rasgada, acoitou-se perto do mar que se agita à sua presença. Ninguém sabe se voltará a enlouquecer mais logo quando a noite acordar.
ACCB
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