Sábado, 30 de Abril de 2011

Back in Black - Meritocracia dos Juizes

 

 

 

 

 

A diferença entre a meritocracia de um Juiz ou de outro cidadão, está em que o Juiz não está ao seu próprio serviço,

 

não trabalha para brilhar, trabalha para que exista justiça,

não trabalha para as estatísticas,

nem para vir nas páginas do jornal ou para ser eleito....

O Juiz está ao serviço do outro por uma sociedade mais justa, é esse o seu enorme mérito.

 

 

ACCB

 

escrito no papiro por ACCB às 09:14
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Terça-feira, 26 de Abril de 2011

Música pela noite dentro

escrito no papiro por ACCB às 02:09
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Segunda-feira, 25 de Abril de 2011

Abril 25

 

 

É ABRIL EM PORTUGAL

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escrito no papiro por ACCB às 11:56
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Cravos de Abril

 

 

 

A Salgueiro Maia
Aquele que na hora da vitória
respeitou o vencido

Aquele que deu tudo e não pediu a paga
...
Aquele que na hora da ganância
Perdeu o apetite

Aquele que amou os outros e por isso
Não colaborou com a sua ignorância ou vício

Aquele que foi «Fiel à palavra dada à ideia tida»
como antes dele mas também por ele
Pessoa disse

Sophia de Mello Breyner Andresen
escrito no papiro por ACCB às 11:41
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Portugal

 

Do  que o meu País precisa é de que acredite nele.

Nas suas potencialidades, no seu Sol, no seu mar, na sua terra fértil, na sua gente que somos todos nós.

O que eu meu País precisa é de homens corajosos e mulheres determinadas. Gente com orgulho que não baixa a cabeça, arregaça as mangas, sabe dizer não quando o "Não", custe o que custar,  deve ser dito , pode de ser dito e tem ser dito.

 

O que o meu País precisa é de se olhar por dentro e projectar para fora.

Temos tanta coisa para dar e tanta coisa para criar e receber.

Um País pioneiro de modelos legislativos, um País de Homens sem rumos mas sem medo de os buscar, não pode ficar acocorado,  como se fosse inferior a quem lhe pede agora contas que errou, num percurso que não foi só seu.

 

O medo, a subserviência  em busca de ganhos  fáceis e de pouca honra, de ambições súbitas mas de pouca duração, não servem um Povo que foi grande, que é grande e quer continuar a sê-lo.

 

Não é tempo de indiferença, nem de espera, nem de confronto. Não é tempo de ilusão nem de paragem, não é tempo de destaques individuais ou discursos apelando a votos. Não é tempo de esperarmos compromissos alheios se não nos comprometemos.

 

Posso não saber bem por onde vou porque o caminho se faz caminhando mas, como diz o poeta, sei que não vou por aí .

 

 

ACCB

escrito no papiro por ACCB às 00:01
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Domingo, 24 de Abril de 2011

Primavera no Alentejo

 

 

 

BOA PÁSCOA

 

 

  
 para ver com som clic abaixo

 

 
escrito no papiro por ACCB às 00:25
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Sábado, 23 de Abril de 2011

Dia Mundial do Livro

 

 

QUE LIVRO ANDAM A LER?

 

 

 

 

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Os livros acumulam-se pela casa de costas para os meus olhos e aguardando as minhas mãos. Fingem dormir , por vezes ausentam-se e quando passo esqueço que estão ali. Outras vezes sussuram-me dias em que com eles partilhei horas ou desafiam-me a viajar com eles numa descoberta alucinante.
Os livros são tão egoísticamente meus os meus que, não suportaria sabê-los à espera de outras mãos partilhando horas com outros olhares.

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escrito no papiro por ACCB às 11:51
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Sexta-feira, 22 de Abril de 2011

SEXTA FEIRA SANTA

Stabat Mater (dolorosa) di G. B. Pergolesi

 

 

 

Stabat mater dolorosa/juxta crucem lacrimosa/ dum pendebat filius...

 


De pé, a mãe dolorosa/estava junto à cruz, chorosa/de onde pendia o filho.
 
 

 

 

"A obra mais repassada de emoção da musica religiosa do sec. XVIII , que contempla os instantes finais da Paixão, o que levou Diderot a escrever com ironia em o Sobrinho de Rameau:"A polícia devia proibir que se cante o Stabat de Pergolesi", aludindo à grande carga emotiva contida na obra.

O pobre Pergolesi concluiu a obra no mosteiro dos padres capuchinhos de Pozzuoli, uma aldeia vizinha de Nápoles, onde fora tratar-se da tísica, onde morreu em 1735. Tinha apenas 26 anos de idade."-

 

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escrito no papiro por ACCB às 15:00
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Terça-feira, 19 de Abril de 2011

Noite de Trovoada desde a hora 5ª

 

 

Hoje os anjos sentaram-se à mesa pela hora do jantar. Acenderam velas mas deixaram a porta entreaberta para quem quisesse entrar.

Estenderam uma tolha branca rendada de marés e beberam o vinho que roubaram aos homens esta tarde, depois de escurecerem o céu logo que a 5ª hora se fez tardia.

 

Conversam ainda mas, como a porta se mantém entreaberta e mais ninguém se senta à mesa, as velas vão derretendo com o sopro da noite.

Cá em baixo noto o tremeluzir das luzes...não sei porque fazem tanto barulho nas nuvens com as pontas das asas...

 

Penso que quando se riem, e porque o vinho de  cristal de sonhos que vão bebendo não se esgota, molham as asas em gotas que  se transformam em ouro e llhes fazem pesados os vôos pelos pensamentos dos Homens...

 

Depois.... as asas roçam nas nuvens e as velas gastam-se de tanta conversa... e as asas acordam a noite...e os anjos riem-se porque deixaram a porta entreaberta.

 

ACCB

escrito no papiro por ACCB às 01:23
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Noite de Lua...

 

 

 

 

Ela chegou numa noite de feitiço da lua e maré chã

 

enquanto caía uma trovoada anil por sobre o mar...

havia riscos de descoberta no céu...

a chuva lavava as almas ...

e as criaturas descobriam segredos escondidos em olhares misticos....

escrito no papiro por ACCB às 00:25
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Segunda-feira, 18 de Abril de 2011

As palavras com que nos Iludem

 

 

 

 

Divida Soberana Resgate e Equívoco

 

 

escrito no papiro por ACCB às 15:10
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Lua Cheia

escrito no papiro por ACCB às 12:00
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Quarta-feira, 13 de Abril de 2011

Austeridade? Para quem?

escrito no papiro por ACCB às 07:27
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Terça-feira, 12 de Abril de 2011

Tucara ou Tocata? ;-)

escrito no papiro por ACCB às 22:49
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meu País

escrito no papiro por ACCB às 01:19
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Segunda-feira, 4 de Abril de 2011

O banco de Rua - ( Praga )

 

Era um banco de rua. Sim era um banco de rua, não era um banco de jardim. Os bancos de jardim são verdes ou castanhos. Aquele era de rua porque era branco...frio como a rua e o dia que estava a amanhecer. Passei por ele... não tinha nada que me convidasse a sentar e a pressa do relógio era tanta que nem pensar em fazê-lo.

Estava tão só aquele banco...reparei com pressa que tinha um figurinha trabalhada no pé e uma seta nas costas... Sorri e lembrei-me do cupido. Disparate. Eu e as figuras míticas.

 

Reparei depois umas horas mais tarde que o banco era iluminado pelo sol por volta do meio dia e que os pombos se passeavam nele e os pardais faziam dele poleiro. Pela tarde uma mulher muito velha, tão velha como a lembrança que tenho de dias sentada nos joelhos da minha avó, veio trazer-lhes não sei que petisco e não sei que conversa porque eles olhavam-na demoradamente antes de debicarem o pão que lhes atirava.

 

Nunca tinha reparado que da janela do gabinete se via o banco e espreitei-o ainda mais vezes a partir desse dia..

 

Uma tarde um homem de cabelos salpicados de branco sentara-se nele e a sombra que deixava reflectida no chão era triste como se lembrasse nostalgias que o tinham feito feliz. Reparei que o fazia sempre à mesma hora e não conseguia evitar espreitar pela hora do costume,...a dele se sentar ali.

 

Naquele dia saí mais cedo. O homem estava lá e via ainda os pedaços de pão espalhados pelo chão à espera dos pombos...mas ele não esperava os pombos.

 

Voltou a cabeça ao som dos saltos dos meus sapatos. Sorriu-me e levantou-se subitamente caminhando na minha direcção...

 

Depois disse quando me olhou nos olhos:

- Desculpe... Desculpe, tem os passos iguais aos dela.

 

Depois desse dia não voltei a passar perto do banco. O medo de me confrontar com as lembranças do homem assustavam-me. Também não espreitei mais a mulher dos pombos,...

 

Um dia, enquanto bebia o café sentada na ponta da secretária espreitando o jornal, reparei numa história pequena na ultima página com uma foto do banco da rua onde trabalho. Contava a história de uma mulher elegante que todos os dias passava ali e que um homem amara toda a Vida.

 

Essa mulher vinha depois de o ter sabido morto, dar pão aos pombos todas as tardes....para apaziguar a culpa de nunca o ter amado.

Morrera no dia anterior... era uma mulher que trabalhava num escritório em frente...elegante... e usava saltos altos com um som inegualável...

 

ACCB

escrito no papiro por ACCB às 23:00
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Sábado, 2 de Abril de 2011

Tufos de rosmaninho

 

Manhã cedo espreitando o ombro da colina. Vozes de pássaros cantam no duche pendurado nas árvores que se espreguiçam ao Sol.

 

O relógio não para. Deve ter absorvido a adrenalina toda que lhe é possível e empurra-me o pé no acelerador.

 

Há trabalho, papéis, leituras e pessoas à espera. No trânsito há gente de olhos crédulos porque o dia alvorou com sol pincelado no horizonte.

 

No rádio há uma manhã marginal evitando as ultimas notícias e cantando melodias que ficam na alma.

 

Ainda há tempo para olhar os tufos de rosmaninho na beira da estrada e sorrio,...porque o rosmaninho cheira a manhã lavada.

 

( Saudades do Alentejo e dos caminhos por Sintra em manhãs de regatos com contos de fadas.)

 

ACCB

escrito no papiro por ACCB às 01:07
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Música pela noite dentro

escrito no papiro por ACCB às 01:06
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