PARA LER AO SOM DA MÚSICA EM PÉ DE PÁGINA :-)
Ele há noites assim, como esta que corre lá fora, por entre os dedos do fresco que vem do mar.
Na esplanada, vê-se o brilho de um cigarro que se acende no prazer que tiram dele e, as vozes não são altas, mas serenas como o rio que corre ao lado.
A temperatura convida a ficar.
O dia foi longo e quente, feito no meio de teias que se entrelaçaram e desafiaram a imaginação...
Sabe bem a noite, a ultima noite de Maio.
Um homem escrevinha um papel, não sei que lhe vai na alma...É o homem do cigarro que brilha em contraste com o leito negro do rio.
Levanto-me e vou até à margem debruçada em pedra, sobre a água...
Deixo-me ficar. O cabelo solta-se na brisa da noite...
Volto e passo perto, tão perto que tenho tempo para ler o que escreve:
" O sol que já caiu. Não há brisa. O Douro ao fundo, quieto, e as gaivotas, ainda. As pontes caladas. As cidades que escoam, devagar. Namorados que olham e se tocam. E eu."
Sobressalto-me. Surpreende-me o olhar que fixo na sua escrita. Olha-me e sorri sem deixar fugir o espanto que me cai dos olhos.
-Desculpe, - balbucio envergonhada
- Não faz mal... escrevinhava a melancolia, a falta das presenças ausentes...
- É, está uma noite quente... - respondo enrolada na minha própria atrapalhação e nos passos que tento dar e não avançam, como quando para um tango são precisos dois e há um só.
- A ultima de Maio. - sorri de novo.
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ACCB
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"Algumas pessoas têm amor por você, outras têm raiva.
O que sentem nem sempre depende de seu comportamento.
As reações delas às vezes são justas, outras vezes são injustas.
Dê sem contabilizar.
E esteja atento às necessidades delas."
(Dalai Lama)
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(dificil não?!)
“Triste cosa es no tener amigos,
pero más triste debe ser no tener enemigos,
porque quien enemigos no tenga, señal de que no tiene:
ni talento que haga sombra,
ni valor que le teman,
ni honra que le murmuren,
ni bienes que le codicien,
ni cosa buena que le envidien”.
- (Baltasar Gracián).
" Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia….”
( Friedrich Nietzsche )
( ele há almas assim.... e eu detesto mesmo!)
A ingenuidade, a transparência e a sinceridade pagas com a perseguição.
Que se revoltem os cordeiros tantas vezes quantas as necessárias para que se tornem leões.
Poema de Rosa Lobato Faria
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15h30m Não é hora de noa, mas é hora de calor e brisa leve à beira Tejo.
Envolvente, uma voz canta um choro castelhano. Não, não é o nosso primeiro ministro, é uma malaguenha feminina que e não identifico a cantora, não conheço, mas enche a brisa morna que sopra por cima da mesa onde, um café e uma agua descansam, esperando a sede e o desejo.
O brilho do rio fere o contraste da arquitectura e, destaca-a ao fundo, com o traçado do tempo e as agruras da história.
Porto de onde partiram homens que jovens se refizeram velhos a desbravar mares nunca antes navegados.
A malaguenha repete-se agora com uma voz masculina, envolvente de toque cigano …não sei se gosto. Não tem a ver com xenofobia, tem a ver com o calor que se faz sentir….ainda me sinto mais mole…
As tolhas brancas suspensas e as cadeiras em volta na margem, deixam uma sensação a beira rio, beira Tejo, margem do Tejo.
Escrever aqui no portátil enquanto um pai finge fazer magia de mão em mão com caramelos para que o filho coma, deixa-me sorridente …deixa-me calma,…traz-me lembranças de infância….Onde está? Aqui! Oh Não na outra!!!. E agora onde está? Nesta!!!! OH não! Na outra!!!
A música mudou…. Um trompete desafia um saxofone para um embalo pela sala forrada de madeira antiga…..
Há no som homens e mulheres que não fazem nada e o piano retira-lhes reflexos dos olhares.
Agora sim,….Lânguida e serena….
A brisa refrescou e saltita pelos sons do piano, o trompete traz o vento e, o sax, enovela o calor envolto em aragem… Aqui, ficaria aqui uma eternidade, sendo certo que este som me oferece me eternidade de sons e de momentos.
As motas de água lá muito ao fundo fazem despiques num espelho aquático completamente flat.
Não me diz muito e, volto-me para o Jazz que se recorta no vidro ao fundo sem cor e no espaço aberto na Margem à margem.
Duas mulheres de juventudes vividas e bailes de pós guerra com pérolas e vestidos com corte a direito, conversam com o empregado, agora com outros vestidos, outros momentos, as mesmas presenças e as mesmas lembranças.
O calor voltou É Verão…uma delas fala alemão… a outra é genuinamente portuguesa, ambas se entendem e o empregado entende ambas….. Restos da Riviera portuguesa?…Só da muito jovem que ficou dos que vieram para cá quando Salazar jogou e ganhou o que pode na 2ª Grande Guerra.
Sinatra chega….."I adore you"………conversas cruzadas……….sopra a brisa agora mais fresca,…tiro os cabelos dos olhos… Ao lado escreves também, estudas…silêncio…..queria ficar assim uma bom espaço e tempo… e vou saborear .-.
Oh pedaço de mim,…oh metade afastada de mim,……outra música, outro som……..doçura em brasileiro…..ficar,.sentir,…soltar a sensibilidade e viver……………………..
ACCB
O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres
e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.
Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro.
Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro.
Não há corrente que as prenda e as que se submetem
à jaula perdem o seu DNA.
Você jamais terá a posse de uma mulher,
o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.
Alimentação correta
Ninguém vive de vento.
Mulher vive de carinho.
Dê-lhe em abundância.
É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro.
Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia.
Um abraço diário é como a água para as samambaias.
Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.
Flores
também fazem parte de seu cardápio - mulher que não recebe flores murcha rapidamente
e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem.
Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação?
Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.
Não tolha a sua vaidade
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom,
gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos (eu adoro Mila),
comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping.
Entenda tudo isso e apoie.
Não faça sombra sobre ela
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu
lado, nunca atrás.
Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado.
Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pontapé.
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar.
O homem sábio alimenta os potenciais da parceira
e os utiliza para motivar os próprios.
Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher,
ele estará salvando a si mesmo.
E meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, fique sozinho.
Só tem mulher quem pode.
( NEM MAIS NEM MENOS)
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É com frequência, mais do que a desejável, que nos deparamos constantemente com uma espécie de jogo da cadeira de solteiros, divorciados, encalhados e mal casados, onde o objectivo é “sentarem-se” na primeira disponível para não ficarem de fora.
Não interessa se à mesma lhe falta uma perna, esteja bichada ou seja uma imitação. De todo! Até creio que já deverá constar no dicionário destes ímpares humanos uma nova definição para a palavra encosto: uma questão de mera disponibilidade para qualquer coisa.
Não ter qualquer relação amorosa é um fenómeno em todo semelhante à lepra na idade média sendo que, no primeiro caso, dispensando-se a obrigatoriedade do uso de sino não deixa, desde logo, de ser um factor a fazer-se anunciar. Com efeito, não ter ALGUÉM acaba por funcionar como uma espécie de estigma de solidão e abandono, qual carta fora de baralho.
Não importa que se tenha ao lado uma solução de recurso, uma substituição preguiçosa, um redundante mau carácter, uma presença passageira que distrai mas não “alimenta” ou uma segunda escolha. O que interessa, MESMO, é ter ALGUÉM!
Isto já para não falar no parasitarismo dos inúteis que vêm nos meandros amorosos uma boa oportunidade de singrarem e de, à custa do hospedeiro, emergirem da mediocridade.
As segunda escolhas podem, efectivamente, criar uma ilusão de segurança mas certo é que, mais cedo ou mais tarde, destas nada mais restará do que a projecção torpe da quimera sonhada.
E quem escolhe por defeito – por medo de solidão, por pensar que não merece melhor ou simplesmente por burrice MESMO – certo é que, mais tarde ou mais cedo, será obrigado a enfrentar os seus próprios fantasmas. Não acredito em segundas escolhas, nem tão pouco que estas nos tragam a verdadeira paz e conforto de espírito.
Uma paz conformada não resiste, muito tempo, ao desafio de uma nova guerra. E para quem não sabe estar só, o único sensato conselho é que vá aprendendo pois, como diz o ditado por mim adaptado – mais vale só do que acompanhado por alguém que tanto pode estar ao lado das meninas como de uma musa desmiolada.
Minhas queridas se interiorizarem que REFUGOS só nas lojas de velharias talvez seja meio caminho andado para a felicidade. Pelo menos para uma felicidade mundana, verdadeira e, acima de tudo, dotada de uma boa dose de realidade. É que ás vezes sonhos mais vale te-los acordados do que a dormir.
Digo eu!
Ana Vasconcellos de Queiroz
A Assembleia da República aprovou no passado mês de Fevereiro, uma lei que permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
É de lamentar que não tenha havido vontade política para alcançar um consenso partidário alargado sobre uma matéria de tão grande melindre, de modo a evitar clivagens desnecessárias na sociedade portuguesa.
Face à grave crise que o País atravessa e aos complexos desafios que tem à sua frente, importa promover a união dos Portugueses e não dividi-los, adoptar uma estratégia de compromisso e não de ruptura.
As forças partidárias que aprovaram o diploma não quiseram ponderar um princípio elementar da acção política numa sociedade plural: o de escolherem, de entre as várias soluções jurídicas, aquela que fosse susceptível de criar menos conflitualidade social ou aquela que pudesse ser aceite pelo maior número de cidadãos, fosse qual fosse a sua visão do mundo.
Considero que não teria sido difícil alcançar um compromisso na Assembleia da República se tivesse sido feito um esforço sério nesse sentido.
Bastava ter olhado para as soluções jurídicas encontradas em países como a França, a Alemanha, a Dinamarca ou o Reino Unido que, como é óbvio, não são discriminatórias e respeitam a instituição do casamento enquanto união entre homem e mulher.
Nesses países, à união de pessoas do mesmo sexo foram reconhecidos direitos e deveres semelhantes aos do casamento entre pessoas de sexo diferente, mas não se lhe chamou casamento, com todas as consequências que daí decorrem.
Aliás, no mundo inteiro, só em sete países é designada por “casamento” a união entre pessoas do mesmo sexo. Dos 27 Estados da União Europeia são apenas quatro aqueles que o fazem.
Não é, portanto, verdadeira a afirmação de que a inexistência do casamento entre pessoas do mesmo sexo corresponde a um fenómeno residual no mundo contemporâneo, um resquício arcaico típico de sociedades culturalmente mais atrasadas.
Não me parece que alguém, honestamente, possa qualificar o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Suíça ou a Dinamarca como países retrógrados.
O diploma da Assembleia da República, que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, foi por mim submetido à fiscalização preventiva do Tribunal Constitucional, tendo por este sido considerado não inconstitucional.
Tal não impede, contudo, que o Presidente da República possa ainda utilizar o poder de veto que a Constituição lhe confere e devolver o diploma ao Parlamento.
Importa, no entanto, ponderar os efeitos práticos de uma tal decisão e ter em devida conta o superior interesse nacional, face à dramática situação em que o País se encontra.
Conhecidas que são as posições expressas aquando do debate do diploma na Assembleia da República, tudo indica que as forças políticas que o aprovaram voltariam a aprová-lo.
Nessas circunstâncias, o Presidente da República seria obrigado a promulgá-lo no prazo de oito dias.
Sendo assim, entendo que não devo contribuir para arrastar inutilmente este debate, o que acentuaria as divisões entre os Portugueses e desviaria a atenção dos agentes políticos da resolução dos problemas que afectam gravemente a vida das pessoas.
Como Presidente da República não posso deixar de ter presente os milhares de Portugueses que não têm emprego, o agravamento das situações de pobreza, a situação que o País enfrenta devido ao elevado endividamento externo e outras dificuldades que temos de ultrapassar.
Os Portugueses recordam-se, certamente, de que na minha mensagem de Ano Novo alertei para o momento muito difícil em que Portugal se encontra e disse mesmo que podíamos “caminhar para uma situação explosiva”. E disse também que não é tempo de inventarmos desculpas para adiar a resolução dos problemas concretos dos Portugueses.
Há momentos na vida de um País em que a ética da responsabilidade tem de ser colocada acima das convicções pessoais de cada um.
Assim, decidi promulgar hoje a lei que permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
- Crime Organizado (lavagem de dinheiro), e -
Em S. Paulo dias 13,14,15 Maio
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"Sonho, mas não parece.
Nem eu quero que pareça.
É por dentro que eu gosto
que aconteça a minha vida.
Íntima, funda, como um sentimento,
de que se tem pudor."
(Miguel Torga,
1958, ( ano da graça em que eu nasci )
in "Orfeu Rebelde")
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"O filme relata a história de um garoto inglês de onze anos de idade, que vive na cidade chinesa de Xangai com a sua família na aparente segurança do bairro diplomático.
Com a invasão da China pelo Japão, em plena Segunda Guerra Mundial, no meio da confusão da multidão em fuga ele separa-se dos pais e acaba por ir parar a um campo de concentração japonês onde, para sobreviver, se vê obrigado a desenvolver uma série de artimanhas que vão das transações num improvisado mercado negro de alimentos e objectos pessoais à mediação de conflitos com os soldados japoneses.
Ao lado do campo de prisioneiros ocidentais existe uma pista de onde descolam "zeros" para as missões suicidas.
Quando os aliados bombardeiam o aérodromo militar os guardas do campo vingam-se nos prisioneiros partindo os vidros das camaratas. Quando os japoneses se preparam para atacar os doentes da enfermaria o médico interpõe-se arriscando a própria vida que é salva pela intervenção do miúdo.
A derrota do Japão aproxima-se, o campo é evacuado e os prisioneiros levados para Norte onde se pensa existirem alimentos. No caminho a mulher que protegeu o rapaz morre no momento em que se avista o clarão das explosões de Hiroshima e Nagasaki. No final o rapaz é encontrado pelo pais num orfanato para crianças ocidentais."
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Vai uma visitinha aérea guiada??
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"I heard that Osama bin Laden is in the Washington, D.C. ...
Because he was a previous partner of Mr. Bush. ...
They were in the oil business together."
MAHMOUD AHMADINEJAD
Tens uma caixa? - perguntou para a ideia logo ali ao lado.
Uma caixa?
Sim uma caixa para fechar as palavras lá dentro.
Mas,... fechar as palavras lá dentro,... que ideia mais atrofiada.
Não te metas. Preciso fechar as palavras para que as ideias não se soltem.
Então , mas não és tu que queres voltar a escrever?
Já não quero.
O que tu não queres é pensar. Uma caixa para fechar as palavras. Como se tal coisa fosse possível.
É uma figura de estilo. Não me enchas a cabeça!
Ora deixa lá a caixa e as palavras. Também, não cabiam todas lá dentro e acabavas por ter de escrever alguma coisa.
Bastaria fechar meia dúzia delas...
Sim, o que tu queres é fechar-te a sete chaves e, logo à frente ,escrever desalmadamente com a alma em sobressalto
Tens ou não tens uma caixa?
Para fechar as palavras, põe a tampa na caneta e vira- te para o outro lado.
Talvez,... é uma ideia. Viro-me para o outro lado. Dorme bem.
Se me deixares e não te puseres com ideias !...
ACCB
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MOVIMENTO DE INTERVENÇÃO E CIDADANIA
Diga não à erotização infantil
Há sempre um livro à nossa espera
Musicas aviação e outras tretas
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Porto Croft ( Muito prazer por andar por aqui)
PSICOLOGIA CENTRAL de psicologia
Ré em Causa Própria ( Também ando por aqui )
Porosidade etérea ( sobre Poesia)
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Presidente da Comissão Europeia
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