"Quand j'étais p'tit, m'man me donnait un dollar et je partais a l'épicerie du coin. Je revenais avec une livre de beurre, une pinte de lait, 2 livres de pommes de terre, une livre de fromage, une livre de sucre, du pain et des oeufs.
Et son petit-fils de lui répondre "Maintenant ce n'est plus possible avec les caméras de surveillance dans toutes les épiceries. "
Eu te peço perdão por te amar de repente Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos Das noites que vivi acalentando Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente. E posso te dizer que o grande afeto que te deixo Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar estático da aurora.
Que você volte depressa Que você não se despeça Nunca mais do meu carinho E chore, se arrependa E pense muito Que é melhor se sofrer junto Que viver feliz sozinho
Tomara Que a tristeza te convença Que a saudade não compensa E que a ausência não dá paz E o verdadeiro amor de quem se ama Tece a mesma antiga trama Que não se desfaz
E a coisa mais divina Que há no mundo É viver cada segundo Como nunca mais...
Eu escuto Tu não escutas que eu não deixo Ele escuta e leva com um processo crime Nós, podemos escutar Vós escutais se eu deixar Eles escutam o raio que os parta.
Qualquer investigação criminal está distribuída por várias entidades - Procuradores, policias, arguidos já notificados, funcionários que transportam as escutas e a documentação - tornando-se difícil, quase ...
imagem:” Lisboa e o Tejo - Domingo” - Carlos Botelho - www.ci.uc.pt/artes
Subi as escadas... De madeira velha carvalho... O corrimão gasto...polido... Reflectia...quantas mãos... Que por ali passaram ???
No patamar da janela... Afastei a cortina... Vi o Tejo... Beijei-te manhã ladina Disse-te Obrigado Sol... Compraste-me uma romã... Sorri...ao teu sorrir E a janela fechou-se ...suave... Para o nosso amor acontecer.
Apetece-me escrever antes que a rotina do dia me arranque a mim. Quero dizer-me ou encontrar-me de manhã, enquanto os papéis e os dramas alheios ainda não invadiram o meu pensamento e me cercearam a imaginação.
Não quero um mundo à volta. Quero criar o meu Mundo
É nele que recolho energia e vontade de viver.
É meu e depois? Alguém tem alguma coisa com isso?
Caminho constantemente pelos mundos dos outros e faço os meus caminhos pelas necessidades alheias.
Em cada estrada há veredas mas, não me posso demorar nelas.
Se o sol me chama em frente ao mar, raramente lá paro para molhar os pés na maré.
Estou desejosa do Verão. Apetece-me.
Encho os olhos de imagens, pinturas a óleo ou aguarelas esbatidas na memória e na vontade, quero música de fundo nos meus ouvidos, Chopin ou Paganini,...tanto faz. Também pode ser Mozart que brinca com as colcheias como quem faz bilros sem olhar.
Quero filmes que me falam e me provocam,...Apetece-me....Como o de Graham Green e o seu The End of the Affair ou o Clube dos Poetas mortos, ou o Sorriso de Mona Lisa, ou ...
Apetece-me um palco em que a peça de teatro me abane por dentro e me desperte para o que sou nas horas poucas que consigo ter vagas.
Há escritos que me desafiam a viver...
Apetece-me
Apetece-me antes que todo o ritual diário me abafe e todas as repetições se repitam e todas as lembranças apagadas renasçam.
Apetece-me como se me apetecesse ser, terrívelmente egoísta e por momentos, obtusamente só.
O dia tinha-se lavado no céu e a luz que dele caía ainda em escassas gotas de chuva banhadas pelo sol, deslizava pelas encostas do Douro, como se o rio, caminhasse lá em baixo, vazio de Inverno.
Tinha sido uma tarde súbita de sol e até a ponte branqueara de sorrisos.
De ombros derrotados pensara vê-la. Trazia na alma flores e espinhos, mas só lhe queria ofertar as flores.
Não sabia como fazê-lo e, quando parou o carro na Foz, em frente ao Douro, imaginou-a de rosto fechado e triste, de olhar tépido e morno mas sempre com cortinas de gelo.
A coragem naqueles momentos não era o seu forte. Não sabia como dizer-lhe dos assaltos súbitos de saudade. Viera de longe para lhe dizer ali, onde nem pertenciam, que a saudade ocupava todos os rios do mapa do País que era o seu corpo.
Um suspiro fundo trespassou-lhe o peito vergando-lhe ainda mais os ombros.
Um som de saltos na calçada sobressaltou-o e o coração pareceu saltar-lhe da alma para o leito do rio que ali, já se debatia com o mar.
A voz dela quebrou milhões de janelas que nem existiam e se estilhaçaram na ondulação contra a muralha.
Dobrou-se ainda mais sobre si mesmo levando as mãos ao peito como se este fosse estourar para, depois, as baixar em sofrimento abertas e vazias num gesto de rendição e de orgulho desfeito, como a querer dar-lhe o presente mais precioso que um homem pode dar.
Assustada com o gesto que parecia agonizante, como se tivesse perante si um moribundo, segurou-lhe as mãos frias e trementes.
-Trago rosas brancas. São rosas brancas para ti. Não tenho mais que dar-te.
Um sorriso triste caiu-lhe nas mãos em forma de lágrimas e o sol pincelou-as de azul, o Douro misturou-se com o Mar e, desfalecidas de amor, nas mãos dela, surgiram rosas brancas com reflexos de azul e laivos de vermelho.
Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo. Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado.
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…
— Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti…
E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro. Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.
— Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes. E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre. Mas chegava a hora da tristeza.
— Tenho de ir — dizia.
— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…
— Eu também terei saudades — dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar. Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…”
Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar.
Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz. Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…
— Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora… A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…
"O temporal que assolou hoje a Madeira provocou até ao momento 32 mortos, disse à agência Lusa fonte do Governo Regional.
Além destas vítimas, deram até ao momento 68 feridos nas urgências do Hospital Dr. Nelio Mendonça, no Funchal, sendo dois casos graves de ortopedia que estão a ser sujeitos a intervenções cirúrgicas.
Este é um balanço superior face ao anterior fornecido pelo ministro a Administração Interna, Rui Pereira, no qual dava conta de 25 vítimas mortais, citando fonte da Autoridade Nacional de Protecção Civil no aeroporto de Figo Maduro, de onde parte esta tarde para a Madeira onde irá "fazer o diagnóstico da situação", Rui Pereira disse que já falou com o presidente do Governo Regional a quem manifestou o apoio imediato da tutela.
Sinto vergonha de mim por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil Enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligencia com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o "eu" feliz a qualquer custo, buscando a tal "felicidade" em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos "floreios" para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre "contestar", voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem- se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". Rui Barbosa
Levanta-.se uma criatura a pensar que o Sol vai ficar...FORMIDABLE!
Mas não. O Sol FOI-SE........
E Está frio Novamente. E dizem que na Madeira parece o fim do Mundo e, dizem que, o Tempo vai piorar ainda mais.
Em casa, enquanto o filho joga nos torneios de futebol a filha sai com as amigas e eu trato carinhosamente os processos e como chocolate Acho que vou engordar mas hoje não ponho o nariz lá fora.
Era tanto o amor e o ciúme que lhe tinha, que fez mal à mulher que amava, minha mãe, e mal ao homem que a amava; ele próprio; meu pai.
Sei que as mulheres que nos amam não nos amam de maneira diferente, mas, como nunca se sabe, deixei-as de fora, falando apenas pelo meu género: a malta.
Minha amada querida. O meu pai, logo depois de se ter apaixonado pela minha mãe, disse-lhe, em pleno namoro (ela uma mulher inglesa casada, com uma filha pequena; ele um solteirão português): "Se soubesses quanto eu te amava; destruías-me já." E disse a verdade. Era tanto o amor e o ciúme que lhe tinha, que fez mal à mulher que amava, minha mãe, e mal ao homem que a amava; ele próprio; meu pai.
O amor é um castigo; é um desespero; é um medo. O amor vai contra todos os nossos instintos de sobrevivência. Instiga-nos a cometer loucuras. Instiga-nos a comprometermo-nos. Obriga-nos a cumprir promessas que não somos capazes de cumprir. Mas cumprimos.
Eu amo-te. E não me custa. É um acto de egoísmo. Mesmo que tu me odiasses mas te odiasses tanto a ti própria que não te importasses de ficar comigo, eu seria feliz e agradeceria a Deus a tua inconsciência; a tua generosidade; qualquer estupidez ou inteligência que te mantivesse perto de mim.
A sorte não é amar-te nem tu me amares. A sorte é ter-te ao pé de mim. Tu podes estar enganada. Deves estar enganada. Mas ninguém neste mundo, por pouco que me ame ou muito que te ame, está mais certa para mim.
Obrigado.
Miguel Esteves Cardoso escreve todos os dias no PÚBLICO
Uma formiga prendeu o pé na neve. –Ó neve! tu és tão forte, que o meu pé prendes! Responde a neve: –Tão forte sou eu que o Sol me derrete. –Ó sol! tu és tão forte que derretes a neve que o meu pé prende! Responde o Sol: –Tão forte sou eu que a parede me impede. – Ó parede! tu és tão forte que impedes o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende! Responde a parede: –Tão forte sou eu que o rato me fura. –Ó rato! tu és tão forte que furas a parede, que impede o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende! Responde o rato: –Tão forte sou eu que o gato me come. –Ó gato! tu és tão forte que comes o rato, que fura a parede, que impede o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende! Responde o rato: –Tão forte sou eu que o cão me morde. –Ó cão! tu és tão forte que mordes o gato, que come o rato, que fura a parede, que impede o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende! Responde o cão: –Tão forte sou eu que o pau me bate. –Ó pau! tu és tão forte que bates no cão, que morde o gato, que come o rato, que fura a parede, que impede o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende! Responde o pau: –Tão forte sou eu que o lume me queima. –Ó lume! tu és tão forte que queimas o pau, que bate no cão, que morde o gato, que come o rato, que fura a parede, que impede o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende! Responde o lume: –Tão forte sou eu que a água me apaga. –Ó agua! tu és tão forte que apagas o lume, que queima o pau, que bate no cão, que morde o gato, que come o rato, que fura a parede, que impede o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende! Responde a água: –Tão forte sou eu que o boi me bebe. –Ó boi! tu és tão forte que bebes a água, que apagas o lume, que queima o pau, que bate no cão, que morde o gato, que come o rato, que fura a parede, que impede o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende! Responde o boi: – Tão forte sou eu que o carniceiro me mata. – Ó carniceiro! tu es tão forte que matas o boi, que bebes a água, que apagas o lume, que queima o pau, que bate no cão, que morde o gato, que come o rato, que fura a parede, que impede o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende! Responde o carniceiro: –Tão forte sou eu que a morte me leva.
"É claro que eu poderia ter-te ligado ou ter-te escrito, mas não o fiz, não porque não me apetecesse muito, mas porque te sei nos limites, na correria para chegar a tempo, agora que ele se encurta e o avião se aproxima, mas houve ainda outro motivo: no fundo, no fundo, eu precisava de sentir a tua falta, desta vez não a que é imposta por ti, enquanto vais digerindo a minha vertigem e tentas perceber o que ela traz, mas aquela que é imposta por mim a mim próprio, para saber quão grande ela é. E é. Grande. Sei que tenho de esperar. E espero. Espero, se for capaz e eu não sei se sou, porque, como já percebeste, eu não sou homem de ficar quieto quando o peito se atormenta."
Sabe bem ter-te por perto Sabe bem tudo tão certo Sabe bem quando te espero Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava A tempo de me deliciar Quase que não chegava A horas de te abraçar Quase que não recebia A prenda prometida Quase que não devia Existir tal companhia
Não me lembras o céu Nem nada que se pareça Não me lembras a lua Nem nada que se escureça Se um dia me sinto nua Tomara que a terra estremeça Que a minha boca na tua Eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito Perdidos num rio sem leito Que dirá se o tempo nos der O tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer A seta bater-te no peito Se um dia o diabo quiser Faremos o crime perfeito
"Normalmente confunde-se “Direito” como uma parte da “Jurisprudência”, o que é conveniente a certos meios políticos. A “Jurisprudência” depende da Ética e de envergadura política, o “Direito” depende exclusivamente da Justiça e esta da Filosofia.
O “círculo e a circunferência” são argumentações de forma circular, em que a imaginação demonstrativa é inexistente.
No âmbito abstracto do "Direito”. O limitar um direito, o que é diferente de lhe reconhecer regras claras e facilmente entendíveis, é despojar este da sua integridade. Tal como uma linha recta e um segmento de recta em que as regras são o espaço, as coordenadas cartesianas onde abstractamente se desenvolvem e o ponto de observação."