1 frango com cerca de 1 kg 1 colher (café) de sal Pimenta q. b. 1 dl de vinho branco 2 cebolas grandes 1 dente de alho 2 colheres (sopa) de azeite 2 gemas de ovo 1 limão 1 colher (sopa) de salsa picada
Limpe o frango de pele e gorduras, lave-o e corte-o em pedaços pequenos. Tempere com sal, pimenta e vinho branco e reserve durante cerca de 30 minutos. Pique as cebolas e o dente de alho e aloure-os no azeite. Quando a cebola começar a ficar transparente, junte-lhe os pedaços de frango e deixe saltear, adicionando pequenas porções de água quente, até que a carne fique macia e com algum molho. Bata as gemas com o sumo do limão e misture-lhes a salsa picada. Retire do lume e deixe arrefecer um pouco. Adicione a gemada ao frango, leve novamente ao lume e deixe cozinhar, sem parar de mexer, até retomar a fervura. Rectifique os temperos e sirva quente.
Sirva com arroz branco muito muito solto e brilhante...
Acompanhe com um tinto aveludado, daqueles de fechar os olhos e sentir a lingua macia e quase doce......já agora capriche na companhia.....................
Solteiro, 41 anos, gordinho, heavy metal, procura menina marcante para prática sado-maso. Já fui marcado mas pouco embora tenha tido um caso mais marcante que os outros.
Veste negro nas horas vagas e usa metal nas partes intimas.
Sou fracassado com as marcas mas não sou terrorista.
Preferência por meia preta de liga de renda com piquinhos e perfume hipnótico.
Não casei ainda porque elas marcam mas pouco
Traga chicote e outros instrumentos no género e em couro.
Nas horas vagas disfarço no parlamento e pareço um menino de coro .
Aceitam-se fotos de preferência corpo inteiro e tatuado.
Gosto de névoas e de nevoeiros,...e da brutalidade visceral dos heavy Metal.
Perdigão perdeu a pena Não há mal que lhe não venha.
Perdigão que o pensamento Subiu a um alto lugar, Perde a pena do voar, Ganha a pena do tormento. Não tem no ar nem no vento Asas com que se sustenha: Não há mal que lhe não venha.
Quis voar a uma alta torre, Mas achou-se desasado; E, vendo-se depenado, De puro penado morre. Se a queixumes se socorre, Lança no fogo mais lenha: Não há mal que lhe não venha.
Luís de Camões
Já agora uma lenda sobre pássaros:
Segundo uma lenda milenar existiu um espécie de pássaro muito especial no Japão que se chamava Hyoku. Os antigos guardavam sua história como uma verdadeira lição para os homens de qualquer época.E, segundo essa lenda, o Hyoku era um pássaro que nascia apenas com uma asa. Assim, desde o instante do seu nascimento, ele buscava encontrar sua outra metade para unir-se a ela, se completando para conseguir sua realização de pássaro: Voar.
Porque enquanto ele não encontrava sua metade, não chegava a ser efetivamente um pássaro, apenas meio.
A lenda de Hyoku traz, por isso uma lição profunda para todos nós:
“A de que um ser só é completo, quando é metade de alguém”. ( Será?!)
Ao contrário do Hyoku, muitas pessoas ao invés de buscar a metade que as realize, acabam na ilusão do poder, do egoísmo, do egocentrismo reduzindo sua vida ao meio.
Incapazes de se darem a alguém, não conseguem nunca completar-se como seres humanos de facto. Nem dar-se totalmente. Procuram-se no outro. Passam pela vida sendo apenas metade de gente.
Para si, seduzir não é um acto arbitrário. É uma arte, que domina na perfeição e que envolve fazer a coisa certa, na altura certa. No sexo, predomina a entrega e a sensualidade, porque sabe que o prazer vai muito além do acto físico.
Não gosta de receber um 'não' como resposta e por isso vai à luta até alcançar o que quer.
António Damásio é um daqueles homens que admiro há muito tempo.
Desde a publicação do seu livro "O erro de Descartes" que o venho seguindo com curiosidade e atenção.
Diz-nos o neurocientista português, - considerado um dos pais das teorias sobre o "cérebro emocional" - que "O cérebro precisa de mais tempo e mais contexto para processar as emoções de admiração e de compaixão".
Das suas explicações sobre comportamentos que temos , chego por vezes à conclusão de que involuntáriamente somos "maus" involuntáriamente, somos criminosos involuntáriamente, somos agressivos involuntáriamente e, que menos a lei e mais a medicina, modifica os homens.
Quando há dias explicava na entrevista que deu à Judite de Sousa, que pequenas operações cerebrais podem mudar comportamentos, acertos hormonais podem mudar atitudes, extinguir fobias e curar esquizofrenias,... eu pensei que provavelmente não estou errada quando penso que, nós somos não só a nossa vontade mas, mais ainda, as nossas hormonas e o seu equilíbrio.
António Damásio vem agora dizer ISTO que vale a pena ler.....
Saíra Santo António do convento A dar o seu passeio acostumado E a decorar num tom rezado e lento Um cândido sermão sobre o pecado.
E andando...andando sempre Repetia o seu divino sermão suave e brando E nem notou que a tarde esmorecia E vinha a noite plácida baixando
Andando... andando, viu-se num outeiro Com árvores e casas espalhadas Que ficava distante do mosteiro Uma légua, das fartas, das puxadas.
Surpreendido por se ver tão longe E cansado por haver andado tanto Sentou-se a descansar o bom do monge Com a resignação de quem é um santo.
O luar, um luar claríssimo nasceu Num raio dessa linda claridade O Menino Jesus baixou do céu E pôs-se a brincar com o capuz do frade.
Perto, uma bica de água murmurante Juntava os seus murmúrios ao dos pinhais Os rouxinóis ouviam-se distantes O luar, mais alto, iluminava mais
De braço dado para a fonte vinha Um par de noivos todo satisfeito Ela trazia no ombro a cantarinha E ele trazia o coração no peito.
Sem suspeitar que alguém os visse Trocaram beijos ao luar tranquilo O Menino porém ouviu e disse: - Oh, frei António, o que foi aquilo?
O frei erguendo a manga do burel Para tapar o noivo e a namorada Mentiu numa voz doce como o mel - Não sei que fosse, eu cá não ouvi nada.
Uma risada límpida, sonora, cristalina Ecoou como notas de ouro sobre o caminho. - Ouviste frei António, ouviste agora? - Ouvi Senhor, ouvi, é um passarinho.
- Tu não estás com a cabeça boa. Um passarinho? E a cantar assim?. E o pobre Santo António de Lisboa, calou-se embaraçado.
Mas por fim, corado como as vestes dos cardeais Teve esta saída redentora - Se o Menino Jesus pergunta mais Queixo-me a sua Mãe, Nossa Senhora.
E voltando-lhe a carinha contra o vento E contra aquele amor, sem casamento Pegou-lhe ao colo e disse: Jesus, são horas! E abalaram para o convento
Estou mais perto de ti pq te amo. Os meus beijos nascem já na tua boca. Não poderei escrever teu nome com palavras. Tu estás em toda a parte e enlouqueces-me.
Canto os teus olhos mas não sei do teu rosto. Quero a tua boca aberta em minha boca. E amo-te como se nunca te tivesse amado porque tu estás em mim mas ausente de mim.
Nesta noite sei apenas dos teus gestos e procuro o teu corpo para além dos meus dedos. Trago as mãos distantes do teu peito.
Sim, tu estás em toda a parte.Em toda a parte. Tão por dentro de mim.Tão ausente de mim. E eu estou perto de ti porque te amo.
Essa miúda faz-te acreditar Que o sol é um presente
Que a aurora trás
Principalmente p´ra ti
Essa miúda é uma fogueira Que te acende as noites em qualquer lugar E tu desejas arder com ela Enquanto bebes o perfume Que ela deita nos seus trapos de cor Para te embriagar
Essa miúda é um exagero Diz que sem ti não sabe voar Mas tu adoras voar com ela Enquanto inventas espaços novos Ela vai arquitetando uma teia P´ra te aconchegar
Essa miúda faz-te acreditar Que o sol é um presente Que a aurora trás Principalmente p´ra ti
Essa miúda é uma feiticeira Prende-te a mente e põe-se a falar E tu bem tentas compreende-la Mas o que sai da sua boca Não parece condizer com o que ela Te diz com o olhar
Essa miúda faz-te acreditar Que o sol é um presente Que a aurora trás Principalmente p´ra ti
—"Eu só com meus vassalos, e com esta (E dizendo isto arranca meia espada) Defenderei da força dura e infesta A terra nunca de outrem sojugada. Em virtude do Rei, da pátria mesta, Da lealdade já por vós negada, Vencerei (não só estes adversários) Mas quantos a meu Rei forem contrários."—
Ontem, sandália de salto preto alto e cristais nos dedos dos pés, vestido longo sem ser preto, costas a descoberto e casaquinha de pêlo ( ainda que sintético, que isto de matar animais já passou de moda), aí vou eu para um daqueles jantares em que se está por deferência ou, por obrigação e como manda o figurino.
Por acaso não foi o caso.
Acompanhada de elegante cavalheiro de smoking preto, fiquei numa mesa com dois casais alemães, um casal em que ele é alemão e ela portuguesa e, uma inglesa chorosa por não saber do seu marido que anda pelos lados da Somália, não porque seja pirata mas porque é militar-oficial da marinha e, está em negociações com os piratas para aquelas bandas.
Desde Novembro que não sabe nada do marido.
Logo que me sentei pensei três vezes para mim: - Calma, o alemão já lá vai há muitos anos mas isto vai correr bem. Devem falar inglês.
Acontece que, para além de serem adidos militares, fazem questão, quer eles, quer as suas mulheres , de falar português.
A mistura de linguas surgiu espontânea e nem sequer foi constrangedora.
Companhia agradável e simpática .
Troca de experiências de vida de quem não tem medo de correr o mundo.
Uma das alemãs contou-me que, há 35 anos, precisamente no dia 25 de Abril veio para Portugal com o pai, engenheiro que vinha dirigir os projectos do Metropolitano, a mãe viajou separada e de avião com os irmãos mais novos. Ela , de carro com o pai por ser a mais velha, foi impedida na fronteira de Vilar Formoso de entrar em Portugal por causa da Revolução.
À conversa com os guardas fronteiriços em Espanha, estes desculpavam-se dizendo que por eles passavam, mas os Portugueses é que não deixavam entrar. Por seu lado os portugueses diziam que por eles entravam, os Espanhóis é que não deixavam sair.
Entrada finalmente em Portugal, da altura a imagem que guarda do 25 de Abril, é a de 6 meses sem escola e de praia logo em Junho, o que para uma criança como ela , com 11 anos e acabadinha de sair de Berlim... era o paraíso.
Noite agradável que se prolongou ao som de uma excelente orquestra elegantemente fardada e de vozes do outro mundo .... sons de Gleen Miller,....Louis Armstrong,....Patsy Cline,...Nick Cannon...Lou Bega.... e os saxofones de estalo !....
Reviver momentos e viver o presente... aprender com outras vivências e já agora porque não desenferrujar o Inglês... e que tal voltar a estudar alemão?!
"Disseste—me uma vez que eu tinha posto esta armadura porque tinha medo. — E não é verdade? — replicou Merlim. — Não usava-a como protecção quando ia combater. — E tinhas medo de ser ferido com gravidade ou morto — acrescentou Merlim. — Não temos todos? Merlim abanou a cabeça:
— Quem é que algum dia te disse que tinhas de ir para as batalhas? — Eu tinha de provar que era um cavaleiro virtuoso amável e dedicado. — Se eras na verdade virtuoso amável e dedicado porque tinhas de o provar? — perguntou Merlim. O cavaleiro evitou pensar nisso do mesmo modo como normalmente se esquivava das coisas: adormecendo." - pag 23
A Autoridade da Concorrência reitera que não detectou cartelização na fixação do preço dos combustíveis, mas no relatório que é entregue, esta terça-feira, no Parlamento, são feitas recomendações para um melhor funcionamento do mercado, avança o Diário Económico.
"Com tanto lixo em circulação era previsível o que acabou por acontecer no passado dia 12 de Fevereiro: a colisão entre um satélite de comunicações norte-americano e um militar russo já desactivado, a mais de 670 quilómetros por minuto.
A vaga de detritos resultantes do choque aumentou exponencialmente o risco de colisão com satélites e até com a própria estação espacial internacional, que ficou em alerta .
Sensivelmente, um mês depois deste choque entre os dois satélites, a estação espacial internacional esteve em risco eminente de colisão"
Depois do homem ir à lua e com o decorrer dos anos, começou a dizer-se que as alterações climáticas eram culpa "daquilo que eles mandavam para o espaço".
A voz do Povo!....................................
Fernando Nobre Gritos contra a indiferença Lisboa, Temas e Debates, 2007 (excertos)
[…] concordo com o senhor Ignacio Ramonet, director do Le Monde Diplomatique: «Estamos a caminho do caos.» Ou paramos já — para escutarmos e socorrermos os gritos de desespero de três quartos da população mundial, para olhar e ver os erros cometidos nomeadamente na defesa do Homem e do meio ambiente e para pensarmos no que realmente queremos fazer do nosso mundo — ou todo este frenesim descontrolado pode levar-nos ao caos global.
As revoluções tecnológica (tendencialmente desumanizante), económico-financeira (um verdadeiro jogo, como no «mercado dos futuros») e social (a crise global do poder/desemprego) em curso estão a levar ao domínio total do financeiro sem rosto sobre o político, o social, o ético e o moral com todas as suas terríveis consequências. Sem querer ser o velho do Restelo, grito: «Alerta! Cuidado!»
Com tanto miserável no nosso mundo, onde trezentas pessoas acumulam mais riqueza do que três biliões (50 por cento da população mundial), onde o fosso entre o Norte e o Sul nunca foi tão abissal, onde as disparidades sociais nos países ditos civilizados e desenvolvidos nunca foi tão grande, isso só pode rebentar. Quando? Não sei! Só sei que assim não vamos a parte nenhuma. É tempo de inverter a marcha funesta que nos tem conduzido. Por favor, é preciso bom senso.
* Editorial AMI Notícias, n.° 14, Dezembro de 1998.
A ansiedade é grande, com o início, neste Verão, do primeiro ensaio clínico de terapia com células estaminais embrionárias. O objectivo é pôr de novo a andar pessoas com lesões na espinal medula. (Veja o documento em PDF no final do texto)
Deponho no processo do meu crime. Sou testemunha E réu E vítima E juiz Juro
Que havia um muro, E na face do muro uma palavra a giz. MERDA! – lembro-me bem. – Crianças...... – disse alguém que ia a passar. Mas voltei novamente a soletar O vocábulo indecente,
E de repente Como quem adivinha, Numa tristeza já de penitente Vi que a letra era minha
Submetida ao poder da memória, Ann Lord revela um segredo há muito escondido às duas inquietas filhas, Constance, uma esposa e mãe feliz, e Nina, uma revoltada mulher solteira.