em que terminava dizendo que era uma cidadã eleitora, curiosa e expectante e, em que lhe dizia também :
Define a CRP como PR,
o individuo, cidadão português de origem, com mais de 35 anos que, representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas que , no dia em que tomar posse prestará o seguinte juramento ou declaração de compromisso: "Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa."
E dizia-lhe ainda:
"O que nós queriamos Sr Professor, era que nos explicasse como luta um PR contra a corrupção, o favoritismo a queda vertical e vertiginosa de toda uma economia e de uma Nação. Afinal, Vossa Excelência é um brilhante economista, por cujos os livros me orgulho de ter estudado."
e ainda:
"Também queriamos saber, se a tal imagem do PR que dá prestigio ao país , é uma imagem estática ou não. Porque Sr. Professor, como Presidente desta nossa Républica ,Vossa Excelência, se for eleito, tem o poder de pôr o país a tocar a música que quiser!!
O Presidente não precisa de mais poderes como dizia há dias o Professor Jorge Miranda. Precisa é de conhecer bem, os poderes que tem e de os concretizar dentro , claro, dos limites Constitucionais."
Interpelado naquela altura como candidato , Vossa Excelência respondeu-me Hoje, como Presidente da República.
se faz a escrita. Não se faz um verso. Tem de correr no corpo dos poemas o sangue das artérias do universo.
Cada palavra há-de ser um grito. Um murmúrio um gemido uma erecção que transporte do humano ao infinito a dor o fogo a flor a vibração. A poesia é de mel ou de cicuta?
Quando um poeta se interroga e escuta ouve ternura luta espanto ou espasmo?
Ouve como quiser seja o que for fazer poemas é escrever amor a poesia o que tem de ser é orgasmo.
Mais uma vez te levantas e sais de casa. Tão pequeno e com tantos sonhos dentro de ti. Os ventos de um Inverno que se aproxima teimam em lamber-te de saudades e o teu coração segura com todas as forças o aroma daquela pele beijada numa noite tão fria há cem invernos atrás. Sabes que a cal branca riscada a azul abandonou as casas e que as ondas teimam em não te agarrar com os seus dedos de espuma. Sabes que não mais amarás ao som dos sinos dos campanários perdidos na lezíria. Porque é errado amar quando eles dobram a finados.
-
Luis Rodrigues In- Múrmurio das Ondas- linkado ao lado
Ainda a propósito de carros sujos e homens burros, lembrei-me deste pedacinho da insustentável leveza do ser de Kundera.
"Num curto espaço de tempo, conseguiu, portanto, desembaraçar-se de uma mulher, de um filho, de uma mãe e de um pai.
Só lhe ficara o medo das mulheres.
Desejava-as, mas elas atemorizavam-no.
Entre o medo e o desejo, arranjara um compromisso; era aquilo a que chamava «amizade erótica».
Dizia peremptoriamente às amantes: só uma relação expurgada de todo e qualquer sentimentalismo, só uma relação em que nenhum dos parceiros se arrogue qualquer direito especial sobre a vida e a liberdade do outro, pode fazê-los felizes a ambos.
Para se assegurar de que a amizade erótica nunca se deixaria vencer pela agressividade do amor, espaçava intencionalmente os encontros com as suas amantes permanentes. Este sistema dava-lhe a possibilidade de nunca romper com as amantes e de tê-las em abundância.
Nem sempre era bem entendido. De todas as suas amigas, quem o entendia melhor era Sabina, uma pintora.
Esta dizia-lhe: « Gosto muito de ti porque és precisamente o contrário de Kitsch.
No reino do Kitsch, tu eras um monstro.
Num filme americano ou num filme russo nunca passarias de um caso repugnante.»
__________ Milan Kundera, A Insustentável Leveza do Ser
Hoje apetece-me escrever um desabafo. daqueles que nos saiem em sopro pela boca e se soltam do fundo da alma. Daqueles que só se fazem quando chegámos a conclusões e vamos passar a decisões que no entanto já tinhamos tomado e simplesmente vinhamos adiando.
Sabem qual é a sensação?
Vontade de ....dizer, escrever, espalhar numa parede, gritar :- Não tenho Tempo para não ter Tempo!
E não é o que pensam. Não me estou a lamentar por falta de tempo. Ainda tenho a lucidez de saber gerir o meu tempo. De saber dividir a minha vida entre o trabalho , o prazer e o lazer.
Ainda sei o que são sentimentos, ainda sei partilhar,... ainda tenho a noção sempre acesa do que é saborear.
Tenho tempo para tudo isso.
Não tenho é tempo para gente sem tempo.
Gente que passa a vida num sufoco, num saltitar exasperante de dever para dever, de reunião para reunião, como se o amanhã nunca fosse amanhã e fosse sempre hoje, e o mundo fosse acabar ontem e o amanhã nunca fosse acabar.....uffff.
Como se fossem eternos. Gente que só dá valor ao que é material e que sacode num gesto os momentos bons de partilha, meia hora à beira mar, uma hora de sol... 15 minutos de cheiro a maresia...ou uma manhã de nevoeiro no cais , lá em baixo à beira Tejo, uma ida ao cinema, a um concerto, ao teatro......
Não tenho tempo para isso.
Essa falta de tempo sufoca-me.
Bem sei que nem sempre posso. Mas aí, é o dever que se impõe de imediato.
Depois é a necessidade fisológica do espaço de lazer pelo dever cumprido............
~
A Vida é demasiado curta para a viver em correrias.
A Vida é demasiado bonita para eu lhe passar ao lado.
A Vida é demasiado preciosa para eu a viver atrás de coisas passageiras, que morrem logo ali à primeira etape de tempo já cumprido.
~
"Não há pachorra" como eu costumo dizer. Não há pachorra para gente super apressada de tanta competência e ansiosa de poder, dinheiro, visibilidade, mediatismo.... Não há pachorra para gente que vai morrer como eu e sem saber quando, nem como,........... como eu.
~
Não tenho tempo para pressas.
É por isso que cada minuto é saboreado.
Se é trabalho que o seja. Sempre saboreado também.
Mas............Preciso de respirar, de sentir o sol no rosto, o vento nos cabelos, de ouvir o som da maré, de gargalhar e disparatar com os amigos, de sorrir e olhar nos olhos a sinceridade dos mais próximos, de aconchegar nos braços os que mais amo, de fechar os olhos e ouvir a minha música preferida, (nem que seja sem fechar os olhos, dentro do carro pela manhã, sem pressas, somente conduzindo para o trabalho), de olhar a manhã de frente e, sentir-me invadida por ela, de sussurrar ao fim da tarde estou aqui... espero o pôr do sol mesmo que seja Inverno... Preciso... de saborear o Tempo.
Não tenho tempo para não ter tempo.
A Vida é muito curta e , que eu saiba, só se vive uma vez.
I've got the world on a string I'm sitting on a rainbow Got that string around my finger What a world, what a life - I'm in love
I've got a song that I sing And I can make the rain go Any time I move my finger Lucky me, cant you see - I'm in love
Life's a wonderful thing As long as I've got that string I'd be a silly so-and-soIf I should ever let you go I've got the world on a string I'm sitting on the rainbow
I've got that string around my finger Oh, What a world, what a life - I'm in love - Ye!!!
O Juiz Desembargador Clemente Lima -Inspector-Geral da Administração Interna - deu há poucos dias uma entrevista que, ao que parece, fez vibrar os tímpanos de muita gente.
Clemente Lima, terá dito isto ( e muito mais) :
Sustenta que "o cumprimento da missão a qualquer preço, por parte dos agentes da autoridade", pode "agravar o sentimento de insegurança" dos cidadãos.
"Há por aí muita 'cowboyada' de filme americano na mentalidade de alguns polícias, muito gosto na exibição da pistola, por andar à paisana", ...."as zonas de investigação criminal precisam de ser mais controladas".
"há muita impertinência, intolerância, impaciência da parte da polícia" no "atendimento ao cidadão", que, a seu ver, é sinal de "incompetência".
"Acho isto intolerável. E ainda mais intolerável é a atitude das chefias, de alguma tolerância face a estes comportamentos", afirmou, acrescentando que "há carências absurdas" na GNR e PSP ao nível da formação em direitos fundamentais do cidadão. ________________
E os cidadãos ou bateram palmas ou ficaram perplexos.
Alguns oficiais da guarda entenderam que as declarações de Clemente Lima levam a conclusões despropositadas e demonstram desconsideração para com o trabalho dos agentes.
A PSP,- mais precisamente a ASP - Associação sindical da Policia -aproveitou para gabar a coragem do Inspector Geral no que respeita às alusões às chefias.
_______________
Quid Juris?
Só quem não conhece Clemente Lima poderia pensar que nas suas afirmações há má fé e desrespeito pelos seus homens.
Quem não falou por ele, ou não estava na pele dele , poderá dizer: -"Ah pois, mas ele, sendo quem é, devia ter mais cuidado com o que diz!"
Pois devia.
Ou não devia?
Na minha opinião Clemente Lima disse o que deveria dizer.
E as suas palavras nada têm que ver com menos respeito pelos seus homens, ( gosto desta expressão, sabe-me a honra e lealdade ) muito antes pelo contrário, o que ele quer é que haja dignidade para que não se quebre o respeito devido às forças de autoridade.
Só quem não anda nestas coisas há uns anos desconhece o que lhe vem parar às mãos de quando em vez.
Sim, é verdade que infelizmente ainda há muitos homens que envergonham a corporação a que pertencem.
Muito jovem cowboy que quer fazer "justiça" à viva força não importa como, é preciso é mostrar serviço, e chegam a ter epítetos dados pelos próprios colegas de , por exemplo, "pitbull".
Estranho epíteto.
Felizmente são poucos. Mas existem . E, quantas vezes as chefias, não por arrogância mas, por saberem que o que aconteceu é grave, calam. Calam e sentam-se no banco dos réus ao lado destes impetuosos aplicadores de regras.
Ninguém é ingénuo ao ponto de fazer de conta que não sabe que alguns agentes de autoridade, que não deveriam envergar a farda que não honram, usam e abusam do seu poder.
Não vou aqui mencionar casos concretos, mas sei que, nessas actuações, arrastam colegas que nada têm que ver com o seu comportamento e sentam, quando sentam, todos no banco dos réus.
E também é verdade que muitas vezes a Verdade não se descobre totalmente e, o cidadão, normalmente o que menos se sabe defender, come e cala.
São uma minoria é certo.
E ainda bem que o são.
Há-os óptimos agentes. Óptimos policias nas Brigadas Anti Crime e bons agentes nas Brigadas de Investigação Criminal. E não só.
(E pergunto eu:- serão precisas tantas brigadas se há uma PJ?
Bem , mas esse é outro assunto.)
Dizia eu que ninguém nega que alguns usam e abusam do poder que têm.
Mas, também ninguém nega que a empatia, cidadão -policia é algo dificil de conseguir, desde logo porque reina a desconfiança e a tendenciazinha para desafiar tudo o que é ordem.
Também é verdade que se um policia perde as algemas que tem de usar em serviço, as deve pagar;
se perde a arma em confusões de turbas de matulões, tem de o justificar, abre-se um inquérito e vamos lá a justificar a perda da arma; ( também é normal que assim seja para que mais tarde não se cometam crimes com a dita arma e lhe sejam atribuídos a ele agente de autoridade);
rasgam-lhe a farda quando rodeado por 8 ou 10 idiotas armados em fortes, paga a farda;
que não se atreva em patrulha para socorrer alguém não o fazer sem a abandonar o carro em patrulha, porque lhe podem fugir com ele e aí é o cabo dos trabalhos;
é chamado para intervir em escaramuças e outras coisas bem mais perigosas ?
Morre primeiro e dispara depois...
Carros patrulha? Não há muitas das vezes e principalmente na GNR. O que eu acho é que o dinheiro anda mal distribuído neste nosso país.
Muito mal orientado e gerido.
Pois.
Tudo isto é verdade.
Tudo o que o Inspector Geral da Administração Interna disse é verdade.
Tudo de que os policias se queixam é verdade.
E se Clemente Lima pôs o dedo na chaga...é porque quer as suas policias impecáveis, dignas da farda que usam e a maioria honra.
E que embora ganhando mal e tendo horários desumanos continuam ao serviço da coisa pública.
Porque é com eles que contamos nas horas de confusão. São eles que não dormem e saiem para a rua quando nas épocas mais festivas a maioria da população portuguesa descansa ou se diverte.
Não creio que Clemente Lima quisesse tirar a força " aos seus homens". Não creio que se referisse à regra mas sim à excepção. Quem o conhece sabe que só pode ser assim.
E a excepção mancha a corporação. Nunca ouviram dizer que paga o justo pelo pecador?
Foi talvez demasiado ousado ao enfiar o dedo na chaga e tomaram a chaga como lepra.
Afinal qualquer de nós não está livre de ser lido , ouvido e visto, através dos olhos dos outros.
E sabem que mais?
Casa onde não há pão... todos ralham.........e têm razão.
-
E só mais uma coisa: Não se pedem as cabeças dos que neste País as usam para pensar.
Agora vou mesmo ter de acelerar a leitura do Livro " Rio de Flores".
é que com o que Vasco Pulido Valente diz sobre o mesmo fico curiosa. Quero ter a minha opinião. E quero poder criticar ou não o livro e, criticar ou não Vasco Pulido Valente.
A certa altura da sua escrita diz Vasco Pulido Valente sobre o livro em causa:
"Como escreve Sousa Tavares
Como escreve Sousa Tavares?
Sousa Tavares não tem um "estilo", se entendermos por "estilo" uma forma característica de escrever.
Sousa Tavares escreve como um jornalista: fluentemente e anonimamente.
Quando quer ir mais longe e "fazer estilo", os resultados não se recomendam. Um exemplo ao acaso:
"Parecia que Sevilha inteira flutuava com ele dentro de um carrossel de sensações, de excitação, rumo a um ponto qualquer onde tudo aquilo teria forçosamente de explodir num apocalipse."
O lugar-comum abunda: "as areias de Alcácer-Kibir" são "incandescentes";
a "beleza de Amparo" é "encandeante"; a actividade do Natal "é desenfreada";
a "continuidade das coisas" é "reconfortante";
o filho de Diogo "ensaia os primeiros passos";
as pernas de uma senhora são "bem desenhadas" e os olhos "grandes" e a boca "rasgada";
a mãe ama o filho "até ao absurdo";
o corpo da senhora já referida é "esguio e proporcionado";
as palavras "estrangulam a garganta" da mesma senhora;
quando Pedro percebe que ela o vai deixar é "como se uma bomba tivesse acabado de rebentar dentro da cabeça dele";
"quem nunca sofreu por amor nunca aprenderá a amar.
Amar é o terror de perder o outro, é o medo do silêncio e do quarto deserto...", etc., etc., etc.
Sempre assim.
Conclusão
Como romance histórico e político da primeira metade do século XX, uma alta ambição, o Rio das Flores vale pouco ou nada.
Com a sua superficialidade e a sua ignorância (a bibliografia do livro mostra principalmente o que ele não leu, ou seja, quase tudo), Sousa Tavares repete a versão popular "esquerdista", sem "iluminar" a época e sem a perceber.
Como romance de uma família, o Rio das Flores é pobre e vulgar.
Há quem se entretenha com esta espécie de produto, mas não se trata com certeza de literatura."
VPV
-
Pois....
Para já gosto da escrita jornalistica... não gosto de livros "chatos" nem de má literatura...
Depois...
Pois, depois vou ter de ler o livro.
E sabem que mais ???
Se é tão criticado alguma coisa faz com que o leiam e fiquem perturbados com ele.
O Sr. Professor Figueiredo Dias deu no dia em que atingiu o limite de idade que lhe impuseram - 70 anos - a sua aula de pijama, que é o mesmo que dizer a sua ultima aula na Faculdade que não foi dar, assim manda a praxe, mas foi dada por um seu discípulo.
Muitas vezes devorei os seus livros de Direito Criminal. Livros que conversam connosco e que não se limitam a fazer afirmações peremptórias. Livros que nos levam a pensar e sadiamente a concordar ou discordar.
Obrigada Sr. Professor por me acompanhar no meu trajecto e viagem por este mundo do Direito e principalmente do Penal que é o meu preferido. ACCB
Ex. mo Sr . Dr. Fernando José Matos Pinto Monteiro
Juiz Conselheiro Procurador Geral da República Portuguesa
Sr. Procurador Geral, queria desta forma que não a mais formal, que não a mais esperada, mas pública, expressar-lhe a surpresa que a sua atitude me tem causado.
Fiquei deveras surpreendida com as suas últimas tomadas de posição.
E fiquei-o de forma agradável.
Só um Juiz as tomaria desta forma. De forma frontal, corajosa e pública. Mas , um Procurador exercer as suas funções de corpo e alma é talvez uma surpresa neste marasmo que se vem sentindo por aí. Nesta forma amorfa de estar na coisa pública.
O exigir ao parlamento que o recebesse, e o pôr os pontos nos "is" quando pouca gente teve a coragem de o fazer de forma tão pública, à excepção do Sr. Presidente do Supremo ( no que se refere ao pública) foi para mim uma agradável e reconfortante surpresa.
E desta vez gosto da sua fotografia peremptória e necessáriamente formal de caneta afirmativa sobre a mesa.
Gosto.
E gostei ainda mais do que disse:
"Não aceitarei ser um PGR dependente do poder politico".
Já tinha gostado quando pôs o dedo na ferida quanto às escutas.Porque hei-de armar em santinha e não o dizer.E gostei agora ainda mais.
Não se trata de um contra ataque, trata-se de uma afirmação deliberadamente incisiva.
Não se trata de uma ameaça, trata-se de uma certeza.
E Não é desconhecimento, é estar atento.
Também não é atrevimento é coragem e dever.
E não bata com a porta, porque o Sr. Presidente da República já está atento à inconstitucionalidade de uma Lei que é absolutamente atentatória do Estado de Direito.
E é bom que se preocupe com a autonomia do Ministério Público.
E o que é melhor é que seja um Juiz a dizê-lo. Um Juiz que é o Procurador Geral da República.
É isto que se quer da pessoa que ocupa o seu cargo.
Que esteja atento, que seja interventivo, que seja exigente, que seja o verdadeiro fiscal da Legalidade Democrática.
É isto um verdadeiro Procurador Geral da República. Porque, entre outras competências cabe ao Procurador Geral da República:
c) Requerer ao Tribunal Constitucional a declaração, com força obrigatória geral, da inconstitucionalidade ou ilegalidade de qualquer norma.
2 - Como presidente da Procuradoria-Geral da República, compete ao Procurador-Geral da República:
a) Promover a defesa da legalidade democrática; (...)
d) Informar o Ministro da Justiça da necessidade de medidas legislativas tendentes a conferir exequibilidade aos preceitos constitucionais; (...)
g) Propor ao Ministro da Justiça providências legislativas com vista à eficiência do Ministério Público e ao aperfeiçoamento das instituições judiciárias ou a pôr termo a decisões divergentes dos tribunais ou dos órgãos da Administração Pública; (...)
m) Exercer as demais funções que lhe sejam atribuídas por lei.
"Te amo quando sinto a tua falta e te amo até mesmo quando, por enquanto, não quero mais estar contigo.
Te amo quando quero ficar em silêncio comigo mesmo e a tua presença não atrapalha o meu destino.
Te amo quando estás longe e me sinto sozinho mesmo estando junto aos meus melhores amigos.
Te amo quando, em meio à conversa mais interessante, me desligo e me ponho a pensar no que tu estarias fazendo agora e como seria melhor se estivesses aqui participando disso que sequer consigo fazer parte direito.
E não faço parte porque não estou aqui, e não estou aqui porque tu não estás aqui.
Também sei que te amo quando estás comigo
E sinto vontade de te abraçar além do teu corpo,de te abraçar além do que meus braços poderiam e de te beijar mais do que o tamanho da minha boca.
E sei, finalmente, que te amo, quando me ponho a escrever estas coisas, nessa forma silenciosa de gritar tudo o que sinto."
Só depois dói, e se lhe dá nome. Às vezes chamam-lhe paixão. Que pode acontecer da maneira mais simples: umas gotas de chuva no cabelo. Aproximas a mão, os dedos desatam a arder inesperadamente, recuas de medo. Aqueles cabelos, as suas gotas de água são o começo, apenas o começo. Antes do fim terás de pegar no fogo e fazeres do inverno a mais ardente das estações. -
Foi ontem pela hora do pós almoço. Estava eu a tentar absorver quentes raios de sol junto ao Tejo, logo ali em Belém, quando me salta aos ouvidos a notícia:
- Marques Mendes suspeito de crimes como corrupção...
Ganda Nóia! - exclamei logo. Na verdade , o senhor sai de lider do PSD e sobe o pano.
Coisa estranha. Nestes casos, sempre que o pano sobe, é porque alguém sai de cena. Devia ser ao contrário........Não é assim no Teatro? Desce o pano porque se sai de cena ou termina a cena. Pois.
Mas aqui não.
A Universidade Atlântica foi alvo de uma auditoria e, vai daí, toca de descobrir, ao que dizem , coisas do arco da velha. ( O arco da velha é o arco iris como sabem, que promete aos mais naifs, um caldeirão no final do mesmo. Caldeirão com dinheiro, não com azeite a ferver! Pois, vocês sabem a história.)
Entre outras coisas ouvi falar de 44.250 euros em senhas de presença, numa média de 1.340 euros por mês..recebidos por Marques Mendes......além de refeições, deslocações e combustíveis.
Tudo pago... ali....
Isto porque, dizia o locutor, enquanto deputado, bastava não estar em regime de exclusividade para poder auferir uma retribuição por outras funções.
Marques Mendes "não se lembra de nada e o que sabe é que está tudo bem"; Ora ainda bem
Então afinal não há mistério.
Está tudo bem.
Não há descontos para a segurança social... ...
Então está tudo bem.
-
Também há uma história qualquer de uma assessora de Marques Mendes que teria recebido pagamentos... mas ninguém soube justificá-los...
ADORO FRANCESISMOS..............Non rien de rien.....non, je ne regrette rien
************* “As autoridades portuguesas estão a avançar com reformas profundas na administração pública, na justiça, na segurança social e em muitos outros domínios”. Cavaco Silva, numa intervenção perante empresários portugueses e chilenos
-
Não sei porquê mas a imagem que me surge é a dos mineiros, às escuras...à procura de ouro...ou sei lá que mais... Cruzes...imagem mais estranha.
A cadeia que manda partiu-se em duas: nuns casos, a vítima é instada a reproduzir a quinta frase, noutros a quinta linha.
Escolho as duas já que fui instada quer pelo Miguel da Câmara Corporativa quer pelo Pecador que de quando em vez se confessa....
_____________
Ora bem...Fiz anos como sabem. E os livros são uma prenda que me delicia sempre. Não é que não os compre quando me dá na gana...Embora o tempo para os ler me deixe...com água na boca.
Mas quero deixar aqui um carinho a quem no dia dos meus anos me presenteou com livros. Assim escolho de todos os que me ofereceram a 5ª linha e a 5ª frase da pág. 161.
__________
RIO DAS FLORES_ Miguel Sousa Tavares:
5ª Linha:- " Casamos obviamente".
5ªFrase: - " De facto..."
_____________
MORTE DE UM DISSIDENTE _ Alex GoldFarb - Marina Litvinenko
5ª Linha : - " Embora o impulso inicial dos delatores fosse transmitir imediatamente..."
5ª Frase : - " Gravações como essas são mais poderosas se nunca forem vista".
________________________
O ASSASSINO DE SALAZAR - Joel Costa
5ª Linha:-" Passado o que lhe pareceu um longo tempo sob o olhar espectante..."
5ª Frase: -" Passado o que lhe pareceu um longo tempo sob o olhar expectante e quase ameaçador dos outros dois, embalado no vislumbre do perigo que pudesse envolver o serviço que lhe pediam, disse: "
_________________
OPERÁRIAS E BURGUESAS - As mulheres no tempo da República _ Maria Alice Samara
5ª Linha:- " ...cinco metros, e camisa de seda cor de rosa. O Chapéu vermelho..."
5ª Frase:_ " Um ferimento no sobrolho esquerdo, um pé descalço, vestido rasgado e equimoses no pescoço."
_________________
EÇA AGORA - Os herdeiros dos Maias - a sete mãos
5ª Linha:-..." Carlos não parava de lhe comprar.É claro que as leituras..."
5ª Frase: - " À mesa da Brasileira, Carlos pensou em contar à sua Maria o caso Dodô Varinho, mas, depois percebeu que era impossível trazer o nome de outra mulher para aquele enlevo só deles, que nada podia conspurcar"
______________________
OS PRAZERES DO ÓCIO - Tom Hodgkinson
5ª Linha: - " contra a nova ética do trabalho emergente e é fascinante verificar..."
5ª Frase: - " " É uma pena que aquilo a que nós ingleses chamamos a verdadeira cerveja invoque imagens de barbudos amistosos a embebedarem-se em tendas de provincia, já que esxiste uma intensidade e tradição no beber cerveja que escapa a esta imagem eque, é triste dizê-lo, falta também aquela imitação mais jovem, a cerveja loura."
Apenas me deixei um pedaço de mim, de fugida, ou figidia. Uma forma de vos dizer estou,..mas ausente.
Sei que gostam de me ler. Mais a mim que ao que escrevo. Sei que gosto que me leiam. Cada um tem as suas vaidades. Não gosto de passar por passar, ou de deixar a minha marca por deixar, mas, a Vida exige tempo, e espaço e eu, vou tendo de estar em todo o lado.
Os lados são muitos, nem sempre os que eu mais desejo ou gostaria. São variados e todos exigem de mim que me dê por inteiro. E eu não me sei dar de outra forma.
Dizem os psicólogos que nunca nos devemos dar por inteiro e que devemos aprender a dizer não. Talvez seja a palavra que menos pronuncio a não ser profissionalmente.
Porque também a pouca gente digo sim E porque quando digo sim é sempre sim. Inimaginável mudar para um não.
Quero com isto dizer , que vos gostaria de deixar um texto sentido mas hoje não.
Hoje e alguns dias , não.
Coisas ...Mau feitio....conselhos errados que sei que seguirei por muito pouco tempo. E não pensem com isto que ando a caminho do psicólogo. Por acaso até tenho curiosidade em testar quem precisa mais de... se eu do psicólogo, se o psicólogo de mim...Eh eh eh eh
_____________ A diferença entre o Juiz funcionário Público e o Juiz Titular de Orgão de Soberania, Independente, está nas garantias feitas aos direitos liberdades e garantias dos cidadãos num Estado de Direito.
GARANTIAS DE SER JULGADO COM IMPARCIALIDADE COM INDEPENDENCIA E APENAS DE ACORDO COM A LEI.
Ser funcionário público implica uma obediência a uma função que é subordinada a um poder politico.
Ser Juiz como lhe garante a Constituição e, portanto a sua independencia, implica não dever qualquer obediência a qualquer poder politico MAS ÚNICA E SIMPLESMENTE À LEI.
O Ministro da Justiça não pode comprometer-se porque não foi quem elaborou o diploma posto em questão.
E não gosto da forma indiferente como diz que se houver necessidade de fazer melhorias...Não se trata de benfeitorias necessárias...Trata-se de Leis. Trata-se de diplomas que não tiveram em conta o elemento sistemático. Trata-se de ter em conta, mais do que o elemento sistemático, todas as garantias de um Estado de Direito.
Ou mais simplesmente - não se trata de melhorias senhor Ministro, trata-se pura e simplesmente do respeito pela Lei Fundamental e por nós todos cidadãos deste País.
Trata-se de respeitar a divisão de poderes. Não basta dizer. É preciso deixar claramente escrito.
Quem o elaborou é que deve assumir , por escrito, preto no branco como diz o povo, que tal diploma que vai contra a Lei Fundamental, não é aplicável aos Juízes tendo em conta o modelo de Juiz que temos hoje em dia.
E se tudo isso acontecer durante muito tempo, anos seguidos, mesmo que você não queira que aconteça, então convença-se, vocês são inseparáveis. Como os paralelos do ritmo. ( sorriso) Nunca se separam...caminham lado a lado!
Sabem? As vidas que se cruzam seguem, depois, cada uma o seu destino. As vidas paralelas seguem sempre o mesmo rumo.
Com explicação do Manza:-"A FAP assumiu uma missão que se designa por "NATO Air Defense Quick Reaction Alert", que não é mais do que aeronaves em alerta, capazes de descolar em 15 minutos (!!!)
e efectuar defesa aérea no espaço aéreo sobre os 3 países Balticos (Lituânia, Letónia e Estónia). Desde que aderiram à NATO em 2004, por falta de aeronaves com capacidade de defesa Aérea, estabeleceu-se um sistema de rotação (3 a 4 meses) entre os seus membros (NATO), que passariam a enviar até 4 aeronaves para patrulhar o espaço aéreo sobre estes 3 países.
Os Belgas iniciaram em 30 de Março de 2004 esta tarefa e Portugal desde 1 de Novembro e até ao próximo dis 15 de Dezembro estará na principal Base Aérea Lituana em Zokniai/Šiauliai International Airport, naquele que é o 14º Destacamento (Detachement Baltic Air Policing) "....
"Missão na Lituânia será um teste ao treino, equipamento, capacidade de projecção de força e operação em climas frios.A Força Aérea Portuguesa irá assumir o “Policiamento Aéreo” dos três Países Bálticos entre Novembro e Dezembro de 2007. Esta exigente missão, longe de ser um exercício, irá colocar à prova o Poder Aéreo Luso, testando as suas capacidades de mobilidade, sobrevivência, penetração, flexibilidade e prontidãoA Missão “BALTICS AIR POLICING 07”, que a Força Aérea Portuguesa irá cumprir no norte da Europa, é uma operação de Defesa Aérea da NATO, dedicada a zelar pela guarda, vigilância e soberania do espaço aéreo dos três países Bálticos – Lituânia, Letónia e Estónia. Esta missão será cumprida através da execução de missões de “policiamento aéreo”, de forma a obter e manter a integridade do espaço aéreo Aliado."
Lisboa pela manhã com o sol a sorrir-lhe nos olhos.
A R. do Ouro banhada do reflexo do rio ao fundo e, as decorações de Natal já penduradas ao cimo em riscos de estrelas com caudas amarelas.
Não há ar de Natal ainda. É antes um Verão de S. Martinho que me sorri. Sinto-me feliz, feliz porque a minha Lisboa tem um ar de alma limpa e olhos gaiatos.
Não cheira a Primavera nem às manhãs frescas de Verão, aliás os 24º anunciados para hoje, fazem já sentir que o Verão é apenas o das castanhas assadas, mas Lisboa é alegre e feliz e alivia-me a alma...enche-me a alma de Luz.
Não, nenhuma cidade é como Lisboa.... E o que eu gosto de chegar à Praça do Município e encarar de frente com a Sé ao fundo recortada por entre os perfis dos prédios velhos como óleos antigos expostos em galerias de arte.
Ai que bem que eu fico quando a calçada portuguesa ressoa sob os saltos altos... E respiro fundo, porque Lisboa é gaiata, é tela, é aguarela, é rio, é fado, é Sé ao fundo...onde casei...é a minha infancia de mãos dadas com o meu pai avenida acima, é o Parque Eduardo VII e os baloiços onde me imaginava num avião de sonhos, é o Castelo onde corria e sonhava com principes encantados...