Deixa-me rir , brincar como miúda com o teu olhar perdido. Deixa-me fingir não querer fazer amor... ficar desnuda... . Deixa-me dizer coisas sem nexo, sem sentido, que não oiço. Enquanto sinto, vindo de ti, o teu calor. . Deixa-me ser louca desvairada num momento. Logo a seguir apaixonada, enquanto invento outra razão, outra forma, outra cama, onde é contigo que eu me envolvo e que me deito. . Deixa-me ser louca, desvairada. Fingir que beijo e que não beijo e, sentir a minha boca singrando levemente no teu peito. . Por capricho fingir que não quero e que te quero, fazendo um laço e morrer neste desejo de me apertar no teu abraço. . Deixa-me olhar-te num sorriso de menina enquanto numa lágrima te beijo e deixo e te puxo e te envolvo e te desejo. . Deixa-me contradizer o que não digo. Neste ficar que parece ausente e, contudo, quando me dou é tudo antes é depois e é presente. . Deixa-me ser fugidia e permanecer e renascer a cada instante neste querer e não querer de mulher de miúda de amante!
Mais uma nomeação. Desta vez feita pela NI do Blog Momentus. -
Sendo a nomeação feita por ela muito me orgulho da mesma.
E orgulho-me porque, tendo a profissão que tem, não posso deixar de me sentir honrada.
Ai quem me dera ser professora de Literatura para poder e saber escrever bem !!!
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(Prémio Blog 'momentus de Excelência': a atribuir pela excelência do que é dito e de como é dito - pelas palavras, pela música, pelas reflexões, pelas imagens, pelos desafios, pela solidariedade, pela vida partilhada...)
Nas nossas casa..nas esquinas dos cafés, aqui e ali, pela calada da noite...
Mas às claras ,..NEM PENSAR!!
Cara a cara, por escrito, exercer um direito de cidadania, NEM PENSAR.
Eu pensava que os Portugueses, nos quais incluo sem dúvida aqueles que foram democraticamente escolhidos pelo povo, tivessem mais coragem.
Gostassem mais de saber o que não gostamos, com o que não concordamos...
É certo que os cafés eram os locais eleitos dos intelectuais para dizerem mal dos politicos.... Mas caramba, "esta coisa evoluiu toda" e, nós já não temos muito tempo para esquinas de cafés,... temos de ser extremamente produtivos.
E, então, as nossas actuais esquinas , são os blogs, a Net , esta coisa por aqui que tem um véu de plasma e que nos deixa tornar público o que nos vai na alma...
Mas... afinal, pensando bem, a senhora secretária e Estado, até tem razão...é que , embora não pareça, até estamos em nossas casa.
Realizado por Amy Heckerling e com Michelle Pfeiffer, Paul Rudd, Sarah Alexander, Stacey Dash, Saoirse Ronan. Rosie(Michelle Pfeiffer) é uma mulher de 40 e...anos. O seu ex-marido vai ter uma filha de uma mulher mais nova,e a sua filha Lizzie entra na altura da vida em que troca as bonecas por rapazes e está de olho num rapaz,Dylan.
Mas Rosie acaba por se apaixonar por um jovem actor Adam Pearl(Paul Ruud). (!) Mas Rosie não acha bem apaixonar-se por rapazes mais novos. (!!!!!!!) Mas a simpatia de Adam Pearl levam-na a pensar duas vezes. Mas quando se pensava que a vida de Rosie estava a melhorar,eis que a sua secretaria,volta a atacar.Desta feita,insinua que Adam e Brianna Minx,a actriz principal da serie,tem uma relação.
Mas será que os homens da vida de Rose têm de ter outra??......... Então Rosie termina a sua relação com Adam,por achar que este só a usou para subir na carreira.
Mas quem disse que as mulheres mais velhas não agradam aos rapazes ( bem ) mais novos? Aliás, aqui para nós mulheres que ninguém nos ouve, fazemos figuras menos ridiculas com eles mais novos do que eles com elas novatas..Oh Oh se fazemos!
"Nessa tarde, decidi que não iría gastar um cêntimo que fosse e sentía já no palato o gosto do camarão e da imperial de gola alta, mesmo ali ao lado, na Trindade. Dei as "boas tardes" a despedir-me, ele sussurou: - Tenho estado à sua espera...chegou uma coisinha que guardei para si. Virou-me as costas e agachou-se para apanhar uma mala que estava encostada junto a um louceiro. Calcou o fecho metálico da mala de couro ensebado e retirou um pequeno livro apontando-o a mim. Um rubor tomou-me e a primeira reacção foi rejeitar tal oferta, mas ele experiente olhou-me com os seus minúsculos olhos azuis e insistiu: - Veja. Abra e veja. Tomei o livro nas mãos: sem capa, a lombada exibindo as linhas de cosedura, os cantos das folhas encarquilhados, tudo era uma lástima. Olhei o alfarrabista num tom de "está a gozar comigo?!" mas ele, agora sorrindo pela primeira vez em todos os anos que ali fora, amparou-me as mãos e agitando meigamente, disse "eu ajudo" e abriu o livro escachando-o na pagina 18. - Leia. E depois diga-me. Eu li. " Acho mesmo que esta coisa que se sente quando se ama, mais não é do que um salto. Um salto que se faz, ficando suspenso em frente ao outro. Se os corpos se tocarem ou um deles voltar a sentir a dureza do chão é porque o amor esfriou, esvaiu-se até, pois desviar o olhar desse fio invisivel é o mesmo que contar que outro amor o laçou. O amor progride enquanto se mantiverem nesse cosmos sem gravidade, essa alma unica em suspensão". Fiquei sem saber o que dizer. Era uma nota escrita a lápis, mal afiado, em rodapé. Não havía página 19 ou 20, seguía para a 21 com um texto impresso sobre mercantilismo, sem registo de autor ou editora, parecendo tratar-se aliás, de um exemplar único dactilografado como um trabalho mal apurado de um estudante cábula. Olhei para o alfarrabista. - E agora? - Agora já sabe o segredo, já sabe o que é o amor! - Quanto custa? Vou levá-lo! - Não está à venda. É só para mostrar. Não a todos, que nem todos entendem... - Porquê a mim, então... - Tente não pôr os pés no chão... Boa tarde. Até à próxima. "
Os Politicos candidatos à Câmara apoiaram-se nas previsões. Para mim os resultados não foram surpresa. Aliás, sem projecções, já tinha há tempos feito as minhas previsões.
Negrão não ía ganhar, não tem perfil de politico e, depois daquela cheia de EPAL, IPAR, EPUL e e ETCETRAETAL, as coisas ficaram complicadas.
Já tinha alvitrado no Anónimo que era entre António Costa e Carmona Rodrigues que se iam decidir as eleições à CML. E foi.
O que eu nunca pensei foi que a abstenção fosse a maioria! Afinal, a maioria dos lisboetas disse que " se estava completamente nas tintas" para a Presidência da CML.
António Costa não ganhou com maioria absoluta, o que não é bom apara quem é Governo e, Carmona Rodrigues é uma prova de que apesar de constituído arguido, muita gente acredita, como a Justiça, que pode estar inocente e , por isso, fê-lo gozar dessa presunção.
E pronto... 62, 6 % dos portugueses lisboetas não acreditou em nenhum dos candidatos para a sua Lisboa.
E agora, que dizem as projecções que isto significa??? Projectemo-nos no futuro.
ACCB
_ Bem o pior foi a Gafe...Provavelmente foi por pensarem que aquele ou aqueles senhores estavam a concorrer, que isto aconteceu!! ;)
CML/Eleições: abstenção de 62,6% supera projecções
ERRO De CASTING
Os níveis de abstenção nas eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa (62,61%) excederam os números avançados pelas três projecções divulgadas às 19:00. Tanto a Eurosondagem, como a Universidade Católica apontaram valores entre os 57 e 62%, enquanto a Intercampus avançou com uma abstenção na ordem dos 59,63%. A projecção dos resultados eleitorais das intercalares para a Câmara de Lisboa avançada pela Intercampus para a TVI e Rádio Clube Português foi a que mais se aproximou da votação efectiva dos lisboetas. Os resultados finais apurados pelo Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral (STAPE) indicaram o candidato socialista, António Costa, como vencedor das eleições intercalares para a Câmara de Lisboa. Para este candidato, que ganhou por 29,54% dos votos, apenas a projecção da Universidade Católica para a RTP, RTPN e Antena Um, acertou, ao avançar uma votação entre os 29 e os 34%. As projecções da Eurosondagem para a SIC e SIC-Notícias e da Intercampus indicaram valores superiores ao resultado final: entre 31,4 e 35,2% e 31,77%, respectivamente. Para Carmona Rodrigues, que ficou em segundo lugar com 16,7% dos votos, a TVI foi a que mais se aproximou apontado 16,53%, mas o resultado do candidato independente ficou dentro das outras duas projecções avançadas: entre 14,5 e 18,1%(SIC) e de 15 a 19% (RTP). O resultado de 15,74%, obtido pelo candidato do PSD, Fernando Negrão, superou todas as estimativas.
Os representantes do povo francês, reunidos em Assembléia Nacional, considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos governos, resolveram expor, em uma declaração solene, os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que essa declaração, constantemente presente junto a todos os membros do corpo social, lembre-lhes permanentemente seus direitos e deveres; a fim de que os atos do poder legislativo e do poder executivo, podendo ser, a todo instante, comparados ao objetivo de qualquer instituição política, sejam por isso mais respeitados; a fim de que as reivindicações dos cidadãos, doravante fundadas em princípios simples e incontestáveis, estejam sempre voltadas para a preservação da Constituição e para a felicidade geral. Em razão disso, a Assembléia Nacional reconhece e declara, na presença e sob a égide do Ser Supremo, os seguintes direitos do homem e do cidadão:
Art.1.º - Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem ter como fundamento a utilidade comum.
Art. 2.º - A finalidade de toda associação política é a preservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a prosperidade, a segurança e a resistência à opressão.
Art. 3.º - O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.
Art. 4.º - A liberdade consiste em poder fazer tudo o que não prejudique o próximo: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites só podem ser determinados pela lei.
Art. 5.º - A lei não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo o que não é vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.
Art. 6.º - A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.
Art. 7.º - Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.
Art. 8.º - A lei só deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada.
Art. 9.º - Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, caso seja considerado indispensável prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.
Art. 10.º - Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.
Art. 11.º - A livre comunicação das idéias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem; todo cidadão pode, portanto, falar, escrever,imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos dessa liberdade nos termos previstos na lei.
Art. 12.º - A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública; essa força é portanto instituída para benefício de todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada.
Art. 13.º - Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com suas possibilidades.
Art. 14.º - Todos os cidadãos têm direito de verificar, por si mesmos ou pelos seus representantes, a necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de observar o seu emprego e de lhe fixar a repartição, a coleta, a cobrança e a duração.
Art. 15.º - A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.
Art. 16.º - A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.
Art. 17.º - Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição de justa e prévia indenização.
Desta vez, por causa de ... e por merecer um óscar.
Há muito que este Blog quase não fala de Amor.
Mas sinto que começou por falar muito de amor.
Acho que devo fazer Jus a estas duas nomeações do Cupido e do Falar de Amor...É bom saber que sentem que sabemos falar de Amor.
Não acham?
Ainda que o nosso dia a dia seja vivido entre papéis e pessoas que sofrem de falta de Amor. É o que mais tenho no meu dia a dia profissional. Gente com muita falta de Amor... a quem me apetece dar o que nunca tiveram...ou nunca souberam receber.
E tem que ver com a tal Jurisprudência dos afectos também...Paciência!
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É estranho, por outro lado, que alguém que tem a minha profissão saiba ou fale de Amor...
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;
um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. [.]
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
-Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
-A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
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Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.
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NOTA: Repare-se bem na data. Embora não pareça, isto referia-se à situação de 1896 !!!
Ontem -no Jardim do Marquês de Pombal, - 02 de Julho, esteve o trio internacional Gotan Project - tango misturado com batidas do trip-hop britânico.UAUUU!!!
E MAIS! A pianista e cantora norte-americana Norah Jones uma das mais jovens e aclamadas vozes do jazz- em Portugal - para um concerto no Casino Estoril no âmbito do Cool Jazz Fest, no qual também actuam Mariza e Teresa Salgueiro.
Norah Jones, , premiada com oito Grammys, irá interpretar baladas de jazz, folk e pop no dia 22 de Julho, nos Jardins do Casino Estoril. ( eu já lá estou! )
E mais: -A 10 de Julho, no mesmo local, estarão os Buena Vista Social Club para um concerto de jazz cubano, que junta ritmos africanos e americanos. Guajiro Mirabal (trompete), Manuel Galbán (guitarra), Cachaito López (contrabaixo) e Aguaje Ramos (trombone) integram o grupo cubano de músicos veteranos.
Acordo e procuro na claridade que entra pela janela as horas que ainda são as da manhã acabadas de despertar.
Levanto-me e procuro no espelho o rosto dormido mas ainda cansado ...
Tem um sorriso nos cantos da boca e um brilho no olhar em que se esboçam uns traços da passagem do tempo.
Passo os dedos pelos lábios, ...mais um dia de tantos anos.
Procuro nos olhos a Vida, a minha, procuro-me...
Uma voz atrás de mim diz-me : - Bom dia! ! Dormiste bem?! -Volto-me ...
Sou eu? Eu de novo. Com 14 anos. Sorrio-me e digo:
- Dormi. Mas dormia mais.
- Dormias sempre mais...
- Sempre mais e sempre menos. E tu dormiste bem?
Não me respondo.
A pressa matinal é superior à conversa entre mim e eu.
Olho-me no espelho novamente e vejo-me a secar o cabelo a procurar o brilho dos olhos com pressa.
Lá fora a manhã espera ... a manhã e os rapazes de olhares sorridentes, as amigas cheias de risinhos nervosos... e o carro lá em baixo.
Oiço alguém dizer-me:
-Despacha-te! Está a fazer-se tarde!
Como posso permanecer ali a olhar-me com atenção enquanto num frenesim me penteio, lavo os dentes, ponho perfume, olho pela ultima vez o cabelo escuro e brilhante...Os esboços de tempo sem tempo de permanecerem e um olhar dormido e fresco... Um sorriso pendurado nos cantos da boca e um:
- Até logo mãe! Bom trabalho!
Dou-me um beijo...
Oiço-me dizer:
- Até logo. Boa sorte para o teste!
E só aí reparo que eu sou outra...prolongada no tempo, revista, revisitada, renovada... com uma nova Vida ...
Sou eu, ou o meu prolongamento que ali estou, e me aceno com a mão pelo corredor fora, e fecho a porta atrás de mim...
Sou eu, o hoje e o amanhã...
Sou eu que fico em casa e passo os dedos pelo rosto... os esboços do tempo estão lá, sorriso brilhante dos olhos...
Sou eu que fui... que sai pela porta com aroma a Ligth Blue que colocarei pouco depois para sair também. Um Light Blue mais maduro... mais sereno...
Fui....e fiquei... e irei...
Há 14 anos nasci novamente e agora faço um percurso de novo...e prolongar-me- ei no tempo, naquela que é um a continuação de mim mesma, em que me sinto eu de novo... e permanecerei...
A filha...a mulher...
Eu que renasço como há 14 anos.
Parabéns filha. És o meu permancer no tempo... A alegria de me revisitar...